Mort de Roland, na obra Grandes Chroniques de France, ilustrada por Jean Fouquet (1455-1460). Na pintura, Baudouin se lamenta pela morte do príncipe no ataque dos Bascos.
O rei Carlos Magno viveu entre 742 e 814 d.C., período que repartiu a Idade Média na Europa. Para o Cristianismo, foi um espaço entre quase desaparecer no Ocidente e se tornar uma força modeladora do mundo.
ALTA IDADE MÉDIA
A Antiguidade da Europa terminou com a fragmentação de Roma Ocidental. Desde uns 500 a.C. até por volta do séc. 4 d.C., quando abraçou o Cristianismo, Roma cresceu e modelou todas as terras ao redor da Itália. Conquistou toda volta do Mediterrâneo, incluindo as briguentas filiais de Cartago, no norte da África; avançou para o norte até as ilhas Britânicas; dominou a Grécia e atual Turquia. Roma construiu estradas ligando as cidades comerciais, levantou pontes e cidades de pedra esculpida que os Europeus demoraram a reproduzir. Fez alianças entre povos variados e inimigos, todos com reis educados por famílias Romanas, instalou governadores e legiões para impedir guerras e rebeliões, definiu o latim como idioma oficial ou mundial dos governos. Roma tornou-se tão grande que foi preciso ter dois imperadores a fim de governar seu imenso território. Mesmo a China chegou a receber legiões.
O período Romano da Europa terminou com o fortalecimento de impérios rivais. No norte, os Saxões começaram a invadir as ilhas Britânicas, Dinamarca, Germânia, Holanda, norte da França. Ali até se dividiram, formando o povo Franco, que se espalhou pelo norte da Espanha e Portugal. No sul, os Godos aprenderam as lutas a cavalo dos Bérberes na África, tornaram-se guerreiros hábeis e cruzaram o Mediterrâneo para atacar a antiga Roma. Logo surgiu o Islã, um conjunto de califados ligados pela religião e descendência de Maomé, que tomou o Oriente Médio, Egito, juntou-se aos Godos no norte da África e sul da Espanha. Do leste, começaram a chegar as tribos guerreiras de Hunos vindos da China e Rússia, que atacavam as terras agrícolas e tornaram absolutamente necessário viver sob a proteção de grandes muralhas. Nessa época, todo o centro da Europa era ocupada por uma grande floresta, da qual a principal sobrevivente, hoje, é a Floresta Negra, na Alemanha.
Nas cidades Européias margeando os rios e planícies, o que era um grande reino se acabou ao longo de três gerações. As rotas de comércio mudaram. Antes, as caravanas vinham da China para a Índia, seguiram para o Iêmen por barco, dali para a Palestina através do Mar Vermelho, e depois pelo Mediterrâneo até Roma e o sul da Espanha. Até a Inglaterra recebia materiais vindos da Índia e China.
Com o erguimento de Constantinopla e os conflitos por terras no Oeste, as caravanas passaram a terminar na Grécia e toda a Europa empobreceu. Desapareceram as porcelanas, os tecidos finos e as tintas para escrever e pintar. Com a fuga dos Romanos, a cultura dos povos dominados voltou a seu estágio pré-Roma, mas agora com as pessoas vivendo nos escombros das grandes cidades de pedras. Era nas muralhas dessas cidades que elas se protegiam contra ataques dos Hunos, Francos, Godos e Mouros. Era ali que um pequeno reino se protegida dos soldados de outro pequeno reino, pois não havia mais um grande rei para submeter a todos. Sem o latim usado para os inúmeros registros do governo imperial, rarearam e até desapareceram as pessoas com conhecimento da escrita. O nome "Idade das Trevas" é usado hoje, com sentido pejorativo, para uma época sobre a qual simplesmente faltam documentos.
A Alta Idade Média surgiu na Europa com o desaparecimento do governo Romano. Não foi do dia para a noite. Aos poucos, não havia mais legiões guardando as fronteiras, nem impostos a pagar, nem leis de um Imperador. Para o Cristianismo, foi um período de grandes perdas: a Igreja havia se enlaçado com o governo imperial e, sem um, o outro também se quebrou. Ainda havia um papa em Roma, mas nada que forçasse os reinos a segui-lo: os movimentos Cristãos se reduziram a mosteiros e missões enviadas de Roma ou de Constantinopla para evangelizar povos pagãos em reinos pagãos.
Grande parte dos novos reis baseava suas ações nas previsões astronômicas ou divinatórias de magos, que para eles não eram tão diferentes do que foram Samuel e Elias no Velho Testamento. Algumas missões Cristãs, no entanto, como na Irlanda e na Inglaterra, foram promissoras. Em outros locais, as ruínas Romanas e os resquícios de Igrejas deram origem a santos misturando bem os milagres do Novo Testamento com os poderes sobre a Natureza dos deuses pagãos. São Patrício, por exemplo, foi um missionário Irlandês a que se credita o banimento de todas as serpentes da ilha.
MUDANDO O MUNDO MEDIEVAL
Uns 100 anos antes de Carlos Magno nascer, os Francos haviam iniciado sua expansão/centralização. Esse processo começou com o rei Clóvis I (466 - 509 d.C.), conquistador guerreiro de vários pequenos reinos Francos, que aderiu ao Cristianismo no final de sua vida. Os motivos dessa adesão são misteriosos: vários historiadores falam sobre a influência da esposa, que era Cristã. Outros (e acredito estarem certos) falam sobre a possibilidade de, assim, ele contar com o apoio militar dos Cristãos no sul da França, de forma a ter um exército superior ao dos outros reis. Boa parte da atual França havia aderido ao Cristianismo nos tempos de Roma, então o apoio da Igreja, mesmo repartida em abadias e mosteiros, daria a Clóvis uma força com o qual outros reis Francos não contavam.
No Natal de 508 d.C., o rei Clóvis foi batizado Cristão. Como previsto, essa medida logo deu-lhe influência sobre toda a terra entre a Espanha e a Alemanha. Foi uma questão de tempo até estabelecer tratados e se tornar o primeiro imperador desde a queda de Roma.
A linhagem de Clóvis, apesar do sucesso em unir as terras ocidentais, não foi próspera em manter-se no poder. Acabaram por delegar a autoridade sobre suas muitas terras a famílias administradoras que, como os generais de Alexandre, em breve decidiram sentar elas mesmas no trono. O grande golpe aconteceu quando o 1º ministro Pippin o Pequeno solicitou ao papa Zacarias (741 - 752 d.C.), em Roma, que ele apoiasse a tomada do trono Franco. A semelhança do nome com o personagem de Senhor dos Anéis não é casual. Acreditando no retorno da Igreja ao poder imperial, o que de fato estava em curso, o papa deu seu aval para uma nova dinastia na Europa. Assinando documentos forjados de Roma, em troca da Coroa, o novo rei Pippin assumia-se arrendatário de terras que por direito eram de Cristo e, portanto, da Igreja.
UM REI E SEUS ADVERSÁRIOS
Carlos I era filho de Pippin e assumiu um trono Cristão poderoso em 771 d.C., já então sendo famoso como conquistador, após 3 anos repartindo o governo com seu irmão. Além dos reinos Francos e Germânicos menores, que ele anexava continuamente no seu reino "Francia", Carlos tinha como inimigos poderosos os Mouros a oeste, os Lombardos ao sul, os Saxões ao norte e os Eslavos a leste². Alternando entre guerras no sul e no norte, ele acabou conquistando os Lombardos e os anexando a seu reino em 774. Os Saxões, por outro lado, eram ferozes: Carlos I promoveu massacres de milhares de Saxões capturados nas cidades que conquistava. Apesar do banho de sangue, os Saxões jamais se renderam².
Um dos grandes objetivos de Carlos I era muito alinhado com Roma: destruir os cultos não-Cristãos na Europa, que tinham se expandido desde a destruição do Império Ocidental. A maneira de fazê-lo, entretanto, era a conquista militar e não a pregação do Evangelho. Em 772, uma das expedições de Carlos I contra os Saxões destruiu um dos Irminsul, ou árvore sagrada, que conectava o mundo dos deuses e dos homens. Dez anos depois, ao sufocar uma rebelião nas montanhas Süntel, ele perdeu a captura de Widukind, um grande líder Saxão. Como resposta ao fracasso, o rei Franco-lombardo ordenou na cidade de Verden que 4500 prisioneiros fossem decapitados; supostamente os responsáveis pelo levante. Carlos I considerava-se o rei da "Nova Israel" e não faltou ao extermínio de raças rebeldes, como os Amalequitas e Moabitas do Velho Testamento. Muito mais tarde, em 1935, sua decisão quanto ao genocídio seria lembrada pelo Partido Nazista³.
As investidas de Carlos I contra os Mouros também não foram tão afortunadas. Numa delas, até perdeu um de seus generais, e também sobrinho, no episódio que foi "pintado" no mais típico estilo medieval na Canção de Rolando. O enredo desta canção de gesta (narrativa poética de fatos) fala da batalha de Roncesvales (ano de 778). O exército Franco havia ido a Saragoça para intervir numa negociação entre líderes Mouros. Após estabelecer acordos, o exército de Carlos I iniciou seu retorno para Francia. Os Cristãos da região, duvidando da lealdade dos Francos, num ataque súbito, dizimaram sua retaguarda, matando Rolando, sobrinho de Carlos I. Enquanto isso, no Oriente, emissários do rei faziam acordos com o califa de Bagdá, Harum al-Rachid: a idéia de Cruzada contra o Islã não era do tempo se Carlos I. Aparentemente, o rei tratava suas batalhas com os Mouros como negócios e disputas entre governantes, tal como fazia com os demais líderes Francos*.
Contra os Eslavos, Carlos I foi exemplar como candidato a Imperador. Os Eslavos haviam estado sob o comando dos Ávaros, descendentes dos Hunos, desde o séc. 5, mantendo inclusive a capital de Átila, chamada "O Anel", provavelmente perto da cidade de Craiova, na atual Romênia. No séc. 8, entretanto, os Ávaros haviam enfraquecido por suas muitas batalhas perdidas contra Bizâncio. Dessa forma, os Eslavos eram governados por príncipes que duelavam entre si e não mais um grande rei. Incapaz de esmagar seus inimigos, que lutavam muito bem sobre cavalos em meio a montanhas e florestas, Carlos impediu que desenvolvessem agricultura ou caça, sufocando-os pela fome. Em alguns anos, as guerras irromperam entre os príncipes Eslavos e um acordo de paz foi conseguido após a captura do Anel por um dos príncipes de Carlos I e a entrega de 15 carroças de ouro (grande parte tesouros tomados dos Germânicos e Lombardos), em 795. Claro que esse acordo não contou com apoio de todos os príncipes, o que reiniciou as guerras e terminou com a destruição do Anel em 799.
REI DO MUNDO
Em 800 d.C., os nobres de Roma tentaram remover o Papa de sua posição imperial e ele buscou auxílio do grande rei Franco. Carlos I foi convidado a Roma. No Natal daquele ano, o papa Leão III (795-816) o coroou como Carlos Magno, Imperador do Mundo (ou, mais propriamente, da nova Roma Ocidental). Fundava-se, assim, o Sacro Império Romano-germânico. Além da extensão territorial que lembrava a antiga Roma, indo do leste da Turquia até o oeste de Portugal e do sul da Itália até o norte da Alemanha, esse novo reino investia Carlos Magno e seus descendentes do poder concedido "por Cristo" para reger as vidas de todos os homens. O imperador ocupava, assim, a função que fora de Augusto e seus inimigos seriam inimigos de Deus, sua saúde a saúde de todas as terras.
O rei assumiu prontamente seus novos poderes: estabilizou as famílias nobres de suas terras por juramentos de lealdade feitos pessoalmente a ele e em presença do Papa, reorganizou a Igreja promovendo a educação e ordenação oficial do Clero, ordenou a "cristianização" de todos os povos submissos. Boa parte da organização medieval de poderes se desenvolveu a partir de seu reinado, com hierarquias como bispo e abade incorporadas ao governo e religiosos destacados para essas posições políticas.
Além disso, os muitos pequenos principados cercados de muralhas que fazem nosso imaginário sobre a Idade Média mudaram. Reinos foram unidos, os grandes países que formam a Europa atual começaram a ser desenhados. O comércio foi aos poucos restabelecido e engatilharam-se as mudanças tecnológicas (ex. na agricultura e no sistema de trabalho) que caracterizam a Baixa Idade Média. As escolas Carolíngeas, embora direcionadas ao Clero, tornaram-se compiladoras de muitos textos antigos - não necessariamente religiosos - dos quais as únicas cópias atuais vieram desse período.
NOVOS RUMOS PARA A IGREJA
Carlos morreu de causas naturais no ano de 814. Sua última obra foi coroar um dos filhos, Luis o Piedoso, em 813. No entanto, os reis Saxões do norte fortaleceram-se, dando origem aos reinos de Dinamarca, Noruega e Suécia. Eles desenvolveram um poderoso sistema de batalhas, em que hordas diferentes convergiam sobre as mesmas cidades. A partir de 820, os Vikings choveram sobre o norte da França e as ilhas Britânicas, conquistando mesmo Paris e Londres.
O levante dos reinos Francos e Germânicos contra os ataques Vikings deu poder militar a muitos clãs nobres que, após o reinado de Luis, repartiram as terras e fundaram seus próprios reinos. Com sua divisão, os Eslavos, agora Cristãos, gradativamente se aliaram ao Império Bizantino. Eles fortaleceram uma Igreja Oriental que se distanciava de Roma e terminaria por fundar o Catolicismo Ortodoxo, após as Cruzadas.
Os Vikings queriam, mais ainda que ouro, terras aráveis onde plantar e criar animais (a imigração maciça para a Groenlandia - descrita erroneamente como Green Land ou "Terra Verde" - mostra isso). As invasões só acabaram, tanto na França quanto na Inglaterra, com a concessão de territórios a eles. Em ambas as terras, ganharam o nome de Normandos (literalmente, Homens do Norte). A Igreja Ocidental manteve-se, a partir de Carlos Magno, como validadora e responsável pela coroação dos reis Europeus.
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¹ MOUROS: reis/califas Islâmicos, em geral negros, que conquistaram o sul da Espanha (Califado de Córdoba) a partir da atual Mauritânia e Marrocos, no séc. 7. Foram conhecidos por sua riqueza e forte comércio de ouro, além das inovações em criação de cavalos, medicina, astronomia e arquitetura que trouxeram diretamente do mundo Árabe para a Europa. LOMBARDOS: foram um povo nórdico que usava runas para c escrita. Atravessaram a Alemanha no séc. 1 d.C., depois Áustria e foram residir no norte da Itália pelo séc. 6, que estava despovoada depois das guerras entre Roma e os Godos. Eles habitaram as ruínas das cidades romanas, usando os amplos salões sem teto como pastos e os templos como currais. SAXÕES: foram um povo nórdico, mais antigo que os Lombardos e a partir do qual esses vieram. Os Saxões eram famosos por sua escrita em runas, produção de cerveja, fabricação de escudos e barcos resistentes, e uso de pesados machados em batalha. Apesar da defasagem em técnicas agrícolas (comparados aos Romanos), eram grandes navegadores e povoadores de regiões inóspitas, hábeis em estruturar uma hierarquia militar de governo, onde raramente um líder se revelava contra seu senhor. ESLAVOS: os Romanos descreveram esse povo como inicialmente formado de duas tribos, os Scytios e os Sarmatianos, que vieram do Iran e se uniram no centro da Europa. Segundo os historiadores Romanos, eram bárbaros numerosos, capazes de habitar e prosperar mesmo em pântanos e florestas impenetráveis. Lutavam contra as legiões nus e portando machados. No séc. 5, a chegada dos Hunos na Europa fez os Eslavos, nômades, se deslocarem para dentro do território Romano, onde hoje ficam os países do Leste Europeu. Lá, estabeleceram grandes terras agrícolas. Pela proximidade com Bizâncio, os Eslavos acabaram adotando o Cristianismo Ortodoxo.
² Os Saxões aparecem na História como guerreiros por natureza. De fato, na Cosmogonia deles, a única forma de ascender a terra dos deuses era morrendo em batalha. Acredita-se que as estórias sobre Arthur, na Inglaterra, sejam na verdade reflexos de um líder pós-romano combatendo contra a invasão dos Saxões em sua ilha. Mais tardiamente, após Carlos Magno, os Saxões reaparecem sob o nome de piratas Vikings que trouxeram terror as ilhas Britânicas e ao norte da França.
³ Os Nazistas eram muito orgulhosos de seu poderio de conquista. Eles acreditavam na superioridade genética de uma raça com grande estatura, pele clara e olhos verdes, a qual emendavam inteligência maior. Traçavam mesmo uma descendência entre os governos que unificaram toda a Europa sob um único trono: Roma (1º Reich ou Reino), Carlos Magno (2º Reich) e a Alemanha Nazista (3º Reich). Felizmente, a vitória dos Aliados (França, Inglaterra e EUA) e Soviéticos na 2ª Guerra impediu a criação do sonhado 3º Reich.
* A Canção de Rolando foi escrita pelo menos uns 200 anos após os fatos que narra. Excetuando-se alguns nomes próprios e de lugares e o malogro da expedição, tudo o mais é fictício. Ela traz um Carlos I Imperador do Mundo (esse título ele só ganharia uns 20 anos após Roncesvales), Francos e Mouros conversando sem problemas linguísticos, comandando exércitos com armas que ainda não existiam, os Francos lutando contra os Mouros com a obstinação de destruir inimigos de Deus, nas Cruzadas.
Entre os sertanejos do Nordeste Brasileiro, é curiosa a menção aos heróis de Roncesvales, lembrança que os Portugueses trouxeram para cá. E que aqui ficou como cultura popular, tendo desaparecido mesmo na França. Há um distrito denominado Roldão, no município de Morada Nova, Ceará. Os soldados da escolta pessoal do falso monge José Maria, da guerra do Contestado (1912-1914), eram “Os doze pares de França” (exatamente assim se chamavam os cavaleiros de Rolando, enviados com ele por Carlos I), embora no Contestado fossem 24 homens, e não 12 como os originais. Seu líder, não podia se chamar menos que Roldão. Na festa da Cavalhada de Maceió, representação de uma batalha medieval, o Partido do Encarnado é chefiado por Roldão, o Partido Azul por Oliveiros (na época de Roncesvales, Portugal era território Franco, em guerra contra o sul da Espanha, que era Mouro).
Acredita-se que a história do Imperador Carlos Magno e dos Doze Pares de França nos chegou de Lisboa no séc. 18, traduzida por Jerônimo Moreira de Carvalho, físico-mor do Algarve, que fez releituras de várias obras do séc. 16 como "Orlando enamorado", "Orlando furioso" e "História del Emperador Carlomagno y de los Doce Pares de Francia e de la cruda batalla que hubo Oliverios con Fierabras, Rey de Alexandria, hijo del Almirante Balan". A forma definitiva dessas estórias, semelhantes à lenda de Arthur, foi alcançada no séc. 19, quando virou a fonte principal das cantorias e cordéis nordestinos.
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BORDADOS NA TAPEÇARIA ANTIGA
Avars - wikipédia
Avar-Khaganate - wikipédia
Charlemagne - Religious reform, Enciclopedia Britannica, britannica.com
Clovis I - wikipédia
Irminsul - wikipédia
Jonin P, A Canção de Rolando
Lombards - wikipédia
Mark JJ, Charlemagne, Ancient History Encyclopedia, 2019
Marton F, Saiba quem foi St. Patrick e por que ele ganhou uma data comemorativa, Aventuras na História, 2019
Morris C, Charlemagne and the Avars, Historical Tales vol. 6, 1893
Sarmatian people, Enciclopedia Britannica, britannica.com
Morris C, Charlemagne and the Avars, Historical Tales vol. 6, 1893
Sarmatian people, Enciclopedia Britannica, britannica.com
Slavs - wikipédia
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