quinta-feira, 12 de março de 2020

Quando a fé mata - histórias do Brasil

As chamativas colunas de arenito em Pedra Bonita - PE. As grandes estátuas (de 3 metros cada uma) foram colocadas ali nos anos 1990 pelo folclorista Ariano Suassuna, como parte de um artefato turístico. Ele escreveu um livro sobre os acontecimentos do lugar em 1971 e trouxe estátuas representando os personagens de sua estória, que arrumou em círculo, como um antigo templo pagão.

Dentro do Cristianismo, somos (ou pelo menos deveríamos ser) inspirados pelos ensinamentos de Jesus. Temos uma coleção deles naquilo que foi nomeado como Sermão da Montanha, outros nos seus diálogos com personagens como Nicodemos ou a Samaritana junto ao poço, outros ainda nos confrontos entre Jesus e os Fariseus, mais alguns nas explicações sobre o mundo espiritual e nas Parábolas. Jesus falou e mostrou bastante sobre amor ao próximo e o que esperar de um Deus que age como pai. Antes de morrer, Ele avisou que voltaria num futuro distante para julgar os homens, numa hora secreta.

Após Jesus, o Cristianismo se espalhou e cresceu, conquistou Judeus, Romanos e Gregos. Criou comunidades, foi perseguido, assimilado pelos nobres, tornado a representação de Roma após o fim do Império. O Cristianismo ganhou reis nórdicos, combateu o Islã, travestiu-se de impérios, refez a Europa, foi usado como motivo de guerras e de extermínios, de revoluções, de conquistas, de independência. Tornou-se motivo de disputas, de desprezo pelo próximo, de torturas, de acúmulo de fortunas e poder. Hoje, aqueles pescadores chamados por um pedreiro-carpinteiro de Nazaré talvez só poderiam reconhecer o nome de seu mestre, na Igreja. Há quem diga que Jesus, se aparecesse falando o que falava e fazendo o que fazia, seria crucificado de novo, em nome de Jesus. Por isso - para que a Igreja saiba o que já foi e o que é - temos de olhar com cuidado e valor para nosso passado, de dentro para fora, para que não façamos do Senhor um espantalho para todo desejo e maldade humanos que imputamos a Ele.

Um grande exemplo de coisas assim ocorreu no Brasil, sob os olhos do tempo e de maldade pouco acreditável. Tudo começou bem longe daqui, na costa norte da África, no séc. 16.

A MORTE DO REI

Eram tempos de glória para a Igreja e o Império. Vários países da Europa haviam abraçado a Reforma Protestante, mas nações que mantinham sua lealdade ao Papa - diga-se Portugal e Espanha - haviam repelido os reis Mouros (Muçulmanos que governavam a região de Córdoba, na Espanha) para fora da Europa. Portugal fundara um posto avançado da Cristandade sobre a cidade de Ceuta, no disputado norte da África. O próprio jovem rei D. Sebastião I, não apenas devoto mas um provável monge, ganhou a benção do papa Gregório XIII e direitos de comércio na terra convertida ao Cristianismo, juntou uma legião de soldados e embarcou para o Marrocos. Ele prometia derrotar o poderoso sultão Abd Al-Malik I e fundar mais uma fortaleza Cristã dentro do território Mouro.

Mas os planos para 1578 não deram certo. Seu aliado e parente, Felipe II da Espanha, já havia negociado reforços ao governante do Marrocos. D. Sebastião não era o líder militar que acreditava ser e seu exército foi esmagado em batalha. Portugal depois gastou fortunas em ouro para pagar ao sultão pelas vidas e liberdades dos nobres e soldados capturados. Dos que voltaram, ninguém soubera dizer sobre o fim do jovem rei.

A sucessão do trono português gerou uma enorme crise internacional. O trono acabou requisitado por Felipe II da Espanha, tio do antigo rei, que invadiu Portugal e se apossou, dentre outras coisas, da grande colônia além-mar chamada Brasil.

O BRASIL NA VIRADA DO SÉC. 17

Durante os primórdios da ocupação Portuguesa, para o Brasil vieram os mesmos conquistadores que faziam riqueza na costa da África, na Índia e no Ceilão. Aqui, disputaram as terras do litoral lutando contra as nações indígenas, adentrando o Sul e Sudeste, mas bem pouco o Nordeste. Junto a eles iam os padres Jesuítas, a quem tinha sido confiada a missão de converter os indígenas em Novos Cristãos. O mesmo armamento usado para subjugar os indígenas no interior do país era empregado em guardar as expedições e cidades do litoral contra outros exploradores, vindos da Espanha e Holanda.

De repente, os chegados da África trouxeram a pior notícia: tinha desaparecido o último descendente da família real de Aviz. Não bastasse, os Espanhóis vinham aos montes para o Brasil e os Jesuítas, parceiros da Coroa Portuguesa, estavam com os dias contados.

De Portugal, começaram a vir os padres Jesuítas e mais notícias. Falava-se que D. João não estava morto. Um poeta-profeta possuidor de Bíblia em português, chamado Gonçalo Annes Bandarra, anunciara anos antes, aos quatro ventos, que Portugal seria o reino do futuro. O genial padre Antônio Vieira (1608-1697) estudou e foi ordenado Jesuíta na Bahia de 1624. Ele mesmo defendia que, a partir da profecia de Daniel 2, haveria uma 5ª idade do mundo: após a Assíria de Tiglath-Pileser, a Pérsia de Ciro, a Babilônia de Nabucodonosor e a Roma de César. Certamente que essa nova idade seria o governo de Portugal, em nome de Cristo. Dizia-se que D. João estava escondido, andando pela África ou as cortes da Europa sem ser reconhecido, e voltaria para reaver o reino.

Por volta de 1640, após quatro Felipes espanhóis governarem Portugal, os duques de Bragança (de quem descende nosso famoso D. Pedro I), organizaram exércitos para retomar o trono de Lisboa. A versão Portuguesa de futuro do mundo agradou demais os Portugueses de 1642, quando Vieira pegou para a corte de Bragança. Por volta de 1665, ele havia conseguido que até figuras importantes da Igreja se tornassem ansiadores e propagadores da crença na volta de D. Sebastião, o Salvador de Portugal e do Brasil. Aqui, entretanto, a Retomada já encontraria grandes expedições de Espanhóis no interior do país, principalmente em busca de jazidas de ouro e prata.

O esgotamento de mina após mina havia povoado o interior do Brasil de vilas afastadas das capitais no litoral, onde o governo português foi refeito. Brotaram populações de mestiços de índios, negros, espanhóis e portugueses que mantinham vagamente uma noção de história. Nelas se cultivavam lembranças de expedições na África, contra os Mouros, mas também a figura heróica e mística de D. Sebastião.

O rei já centenário havia sido transformado em figura espiritual¹, habitante de um reino encantado, que voltaria com sua cavalaria para salvar o mundo. Ele seria enviado pelo próprio Jesus e a Virgem Maria quando os homens provassem sua coragem e sua fé. Essa crença, que em Portugal se enfraqueceu com o restabelecimento da monarquia, no Brasil manteve-se disseminada principalmente no Sertão Nordestino, entre as populações de jagunços, a ponto de aparecer em plena virada do séc. 20, nas rezas escritas que foram resgatadas da cidadela de Canudos.

Segundo o célebre escritor Gonçalves Dias, as populações de jagunços formaram-se dos trabalhadores rurais e mineiros, que sem terras aráveis nem garimpos, perambulavam em bandos pelas estradas. Sem uma estrutura de governo naquelas terras ermas, como os bárbaros medievais eles vez por outra saqueavam povoados, às vezes se estabeleciam em fazendas e negociavam seu poderio de fogo com quem pudesse pagar por ele, quem estivesse interessado nas terras de outro. Ao mesmo tempo, cultivavam uma religiosidade que misturava o barbarismo, o pedido por proteção em seus ataques, a devoção a Jesus e Maria, não raramente também ao rei espiritual D. Sebastião, seu ideal de política.

Esse tipo de religiosidade teve sua semente e evoluiu das missões solitárias dos Jesuítas, quando não podiam contar com o apoio do governo ou mesmo de Roma, e acabavam tornando-se líderes espirituais únicos de comunidades afastadas. Com sua morte, geralmente eram substituídos por leigos locais que usavam de misticismo, rezadores ambulantes, alguns chamados de profetas ou feiticeiros, pessoas que o povo temia e também seguia. Muitas vezes, esses novos párocos mal sabiam ler e todo o material Cristão que possuíam às vezes consistia numa capela de barro batido, imagens quebradas de madeira ou barro, cruzes improvisadas e talvez alguns papéis de uma antiga igreja. Seus ritos, não raro, traziam elementos de 1 ou 2 sécs. atrás e forte influência da mística indígena ou das nações africanas conquistadas.

O QUE PODE HAVER DE PIOR

Por um lado, a Igreja Católica havia se aliado às monarquias da Europa e transmitia santidade aos intentos de exploração das colônias na América, África Ocidental, Índia e China. Essa santidade consistia na necessidade de evangelizar os povos, na afirmação de poder das monarquias sobre terras genitoras de outros povos, na permissão de genocídios dos que se opunham a dominação, na negação da alma e direitos humanos a outras raças. Nas cidades, a igreja também emprestava seu poder sagrado aos governantes empossados pelos conquistadores. O Brasil foi um fértil terreno para a Contra Reforma, com os tribunais eclesiásticos tomando, em nome de Jesus, as terras, riquezas e as vidas de quem não apoiasse os interesses coloniais.

Nos sécs. 17 e 18, as comunidades no interior do país se distanciaram cada vez mais da hierarquia Católica. Não se declaravam opositores da Igreja, isso nunca, mas desenvolveram seus panteões próprios de santos e crenças. Incorporaram elementos indígenas como a crença em locais e dias mágicos; absorveram da cultura africana vestimentas como os turbantes das mulheres e o temor/uso de feitiços, desfilavam a crença de um rei messias que viria do outro mundo para igualar todos os homens. Especialmente no Sertão Nordestino, o desgoverno da região permitiu que tais crenças elaborassem outro sentido de mundo, sem separação entre a liderança política e religiosa. A qualquer momento novos reis pobres podiam surgir, e surgiram, tomando para si a fidelidade dos bandos de jagunços.

Um episódio singular aconteceu em Pedra Bonita, Pernambuco. Não foi o único, nem o primeiro, nem o último, nem teve fim diferente dos demais, todos esmagados pelos exércitos imperiais. Afinal, em 1808 a própria coroa Portuguesa foi transferida ao Brasil e, em 1822, havia um rei brasileiro.

No ano de 1836, no município de São José do Belmonte, um homem religioso apareceu com pedrinhas brilhantes que dizia serem diamantes. Teria encontrado-as numa lagoa encantada e invisível junto a duas grandes pedras verticais e paralelas, de uns 30 metros de altura, próximas dali. Dizia também sobre uma visão em que D. Sebastião revelara a ele que aquelas duas grandes pedras eram as torres de uma catedral encantada.

Com um velho folheto, ele contava a vida e a morte do rei místico, além da sua esperada ressurreição.  Declamava os poemas de Bandarra como profecia que se estava cumprindo. Percorrendo toda a região com suas pregações, criou um movimento religioso em torno das duas pedras. Um padre foi nomeado para dialogar com ele, que o convenceu a se redimir e sair da região. Mas uns 2 anos depois, João Ferreira, seu cunhado, retomou o movimento com maior fervor e até se autoproclamou rei. Dizendo que D. Sebastião também aparecera a ele em sonho e confirmara a profecia sobre as duas torres, adicionou que as portas do outro mundo liberariam seu exército apenas quando as bases das pedras fossem banhadas com sangue. Quem se oferecesse em sacrifício teria riqueza, poder e imortalidade: os pretos ressuscitariam brancos; os feios, bonitos; os velhos voltariam jovens.

Ele juntou algumas centenas vaqueiros, agricultores e moradores de toda a zona percorrida por João Antônio, seu antecessor. Surgiu ali um povoado de Sebastianistas morando em casebres de barro, chamado Reino Encantado de Pedra Bonita. Fugidos das terras onde trabalhavam, as pessoas ali viviam na miséria justificada apenas pela sua fé: dependiam dos saques dos jagunços a propriedades e cidades vizinhas para terem o que comer e  vestir. Tinham João Ferreira por rei (casado com sua esposa original e a irmã dela) e sua família, assim como a do cunhado, por nobreza. Um certo Frei Simão conduzia os rituais religiosos numa caverna, na base da pedra menor. Seguindo ritos medievais ainda em voga na região, após o desposamento, a noiva passava sua primeira noite com o rei.

Num outro templo natural ali perto, conduziam o ritual do vinho santo, uma bebida fermentada e alucinógena à base de jurema e manacá, herança indígena da região. As cerimônias sempre terminavam com muitos tiros para o ar e vivas a El Rei D. Sebastião.

Os sacrifícios para ressuscitar D. Sebastião começaram em 14 de maio de 1838. O pai de João Ferreira foi o primeiro, seguindo-se logo 52 mortes humanas - homens, mulheres grávidas e 30 crianças, e até 14 cães. Pais e mães traziam como oferendas partes do corpo dos filhos. Aos pés do rei, arrancavam orelhas, língua, dedos dos pés, das mãos ou genitais. Os cadáveres amontoavam-se e eram colocados na base das duas pedras de maneira simétrica, separados por sexo, idade e qualidade, de acordo com o tipo de promessa que houvessem feito. Pedro Antônio dos Santos, irmão das esposas mortas, então declarou que faltava o sangue do rei João Ferreira. Este foi agarrado e sacrificado a força. Pedro tornou-se o rei sucessor.

No 3º dia da matança, o Santuário foi mudado para longe das colunas de granito, devido a podridão dos cadáveres no local.

Pouco depois, a polícia de São José do Belmonte foi avisada por um vaqueiro fugido. Curiosamente, o delator destacava a frustração dos integrantes por terem sacrificado inocentes em vão, já que dom Sebastião não havia desencantado. No dia seguinte, um batalhão de força policial atravessava o sertão e se confrontava com as balas certeiras dos jagunços, invadindo a citadela e levando amarrados aqueles que sobreviveram ao sacrifício e a ocupação. O rei e 16 seguidores morreram na batalha. As mulheres e crianças foram soltas na cidade, os homens acabaram seus dias no antigo presídio de Fernando de Noronha.

No final do séc. 19, o Padre Ibiapina, famoso líder religioso e precursor do Padre Cícero na região, espalhou que toda a terra envolta de Pedra Bonita era amaldiçoada. Até hoje contam-se histórias sombrias a respeito daquele lugar, que o governo de Pernambuco tentou substituir por uma cavalgada histórica todos os anos, em homenagem às vitórias de D. Sebastião.

COISAS QUE PENSAMOS SABER

O incidente de Pedra Bonita foi apenas um dentre vários desse tipo, mas certamente o mais assustador em solo brasileiro. Esses eventos nos dão uma lição sobre as coisas que podem ser criadas pelos homens em nome de Deus, dentro ou fora da grande hierarquia religiosa.

Euclides da Cunha atribuiu os acontecimentos bizarros de Pedra Bonita e Canudos a grande religiosidade dos sertanejos nordestinos e seu isolamento geográfico/temporal das metrópoles, vivendo uma Idade Média em pleno séc. 19. No entanto, outros lugares menos isolados já tiveram ocorrências semelhantes, mostrando que pouco mais do que um líder e uma população inculta são exigidos para esses movimentos. A existência da fé em um rei espiritual certamente deve ter facilitado tudo.

Esse rei espiritual é uma figura de enorme perigo, não desabonando as maldades de reis bem carnais, como Hitler, Mussolini e Kin-Jong-Un. Tais figuras atravessam a barreira do carnal-sagrado e simplesmente são tomados por messias salvadores, aos quais se poupa, curiosamente, o julgamento por quaisquer atentados contra a raça humana. Eles podem tudo e, antes que sejam julgados pela opinião popular, o que fazem define o certo e aprovado, mesmo contra todo princípio e cultura pré-existentes. Em especial esses líderes aparecem em épocas de sofrimento coletivo, atribuindo-se às suas ações funestas o caráter de NECESSÁRIAS para o retorno a uma situação melhor. A ascensão de tais figuras ao status de divindade não é imediato, mas ocorre pelo simples convencimento de uma população inculta e desesperada.

D. Sebastião foi uma figura extremamente popular e dessa ordem divina, a ponto de gerar lendas como a da cidade submarina frente a São Luís no Maranhão, que ressurgirá junto com D. Sebastião quando alguém vencer o místico boi negro que emerge das águas, nas noites sem luar. Não é muito raro que personagens como Tiradentes, Lampião, Padre Cícero, Floriano Peixoto e até Getúlio Vargas tenham sido embutidos de características místicas, como reis sobrenaturais. É verdadeira sorte que não tenham surgido líderes religiosos tentando ressuscitar eles, como em Pedra Bonita.

No Brasil atual, esse endeusamento se dá sobre certas famílias ricas, equivalentes dos nobres, que comandam por completo a política no interior do país. Algumas vezes esses políticos são reverenciados como salvadores da nação destruída, outras vezes são entendidos como a representação de Satã na Terra. No lado religioso, ocorre também o endeusamento de líderes Pentecostais, os quais se acredita imunes a balas e capazes de matar, por pensamento, o miserável que os desagrade ou ofenda. Não se cansam de reportar bizarrices muito variadas nessas igrejas, sobretudo quando são denominações de um único templo ou recém surgidas.

Ainda que sejam raras as ocorrências de fanatismos da ordem de Pedra Bonita, a população local não fez mais do que condensar diversas crenças regionais que se encontravam, de forma mais amena, difundidas na região. Afora o sacrifício coletivo e a distorção tremenda do Cristianismo (se bem que não o praticado naquelas paragens, naquele tempo), apenas esse morticínio e a instauração de uma micro-monarquia chamaram a atenção.

Hoje, crenças difundidas na Igreja, distantes do ensinado por Jesus e altamente reforçadas em pequenos grupos, sobretudo os mais incultos, dizem sobre a santidade conquistada dos frequentadores dos cultos, o anti-cientificismo, a evitação de prazeres, a evitação de quem contamine a pureza do Cristão, a ligação entre Deus e a riqueza, etc. Vez por outra aparecem candidatos a um grande líder político também, apoiados na terrível ofensa a um desses pontos, o que os torna detentores de santidade e comando inquestionável de grande parcela das pessoas. Esse é um elemento com o qual nós devemos nos preocupar, tanto quanto ou mais que as negociações de poder dentro das enormes hierarquias da Igreja.

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¹ O Sebastianismo é apenas uma denominação dentro dos movimentos messiânicos. No Brasil, a maior parte deles ocorreu na região do nordeste: Pedra Bonita, 1836-1838, em São José de Belmonte-PE, líder João Antonio dos Santos; Canudos, 1897, na confluência de PE, BA e CE, líder Antônio Conselheiro; Guerra do Contestado, 1912, em Santa Catarina e Paraná, líder monge João Maria; Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, 1936, em Crato-CE (terra de Padre Cícero), líder beato José Lourenço; Borboletas Azuis, 1977, em Campina Grande-PB, líder Roldão Mangueira de Figueiredo.

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RASCUNHOS DO SERTÃO

Antônio Vieira - wikipédia

CUNHA, Euclides da. Os Sertões. 1902.

FONTANA, Mônica. Sebastianismo em Pernambuco: memória dos movimentos da Serra do Rodeador e da Pedra do Reino, XXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Porto Alegre/RS, 2004.

LIMA-PEREIRA, Rosuel. Heroísmo, Guerra e Imaginário: Raízes Medievais e Socioculturais do Sebastianismo Maranhense, Historia Antiga e Medieval. Conflitos sociais, guerras e relações de gênero: Representações e violência., vol. VI, Editora UEMA, p. 365-374, 2017.

SANTO JÚNIOR, Lúcio Emílio do Espírito. O Sebastianismo em Portugal e o Messianismo no Brasil. Revista do Centro de Estudos Portugueses, v. 20, n. 26, p. 101-119, 2000.

TESTONI M, Seita brasileira fazia sacrifício humanos, aventurasnahistoria.uol.com.br, 31/mai/2019.

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