terça-feira, 30 de novembro de 2021

Curandeiros Afro-Caboclos (o destino dos Malês)

"Enterro de um negro na Bahia", 1835 - livro Voyage Pittoresque dans le Bresil, por Johann Moritz Rugendas

Esse artigo segue-a a outro, mais antigo:

O Islã e a forjadura do Cristianismo no Nordeste


Na América Colonial, o nome Caboclo era tido como um nível inferior de cidadão. O termo é indígena e definia um filho de europeu com nativo (cauoucolo em 1645; cabocolo em 1648; cabocoro em 1757 e caboclo a partir de 1781), alguém com pele morena e cabelos negros, lisos, além de modos desconfiados, retraídos. O Caboclo era caipira, analfabeto, morador de "castelos de lama". Era o habitante sem a cultura européia, podendo também ser filho dos negros africanos (os "das nações") com indígenas ("os antigos"). O Caboclo brasileiro nascia, crescia e morria sem conhecer as leis ou o Estado.

Durante a 1ª metade do séc. 20, especialmente no Sudeste e Sul do país, Caboclo era o nome dado a trabalhadores rurais residindo na propriedade de alguém. Dentro da Umbanda Brasileira (também séc. 20), Caboclo também passou a designar um espírito indígena. Nesse texto, tentarei mostrar a curiosa ligação entre esse termo e o Cristianismo brasileiro.

Origens

A verdade é que importaram-se para o Brasil, da área mais penetrada pelo Islamismo, negros maometanos de cultura superior não só à dos indígenas como à de grande maioria dos colonos brancos – portugueses e filhos de portugueses quase sem instrução nenhuma, analfabetos uns, semianalfabetos na maior parte” (Gilberto Freyre, 1980)

Tudo começa com os movimentos de purificação no Califado de Sokoto (séc. 19), África Ocidental, onde o enrigecimento do Islã tratava como infiéis as nações que não aderiam às suas prescrições. Esses "infiéis adoradores de paus, pedras e batuques" eram frequentemente vendidos como escravos aos Europeus. Junto com isso, os ataques ferozes de Ingleses, Holandeses e Portugueses às nações ocidentais da África fizeram muitos cativos. Sokoto e esses ataques enviaram ao Nordeste brasileiro, pelos navios tumbeiros, um grande número de escravos islâmicos. Esses africanos formaram comunidades islâmicas principalmente no Recôncavo Baiano, então uma região produtora de fumo. A partir de 1814, com a Igreja Católica se enrigecendo no Império do Brasil, tais grupos começaram a se rebelar. Em 1835, Salvador foi palco da Revolta dos Malês, um movimento organizado de fuga em massa dos escravos islâmicos.

A rebelião não acabou bem para os envolvidos. Pelo que foi noticiado, a maioria foi morta ou presa. Por décadas, os donos de escravos em todo Império temeram algo semelhante à rebelião de Salvador. No entanto, os historiadores apontaram antigos sinais islâmicos na Umbanda, sugerindo alguma ligação com os Malês, em vários pontos do Brasil. Recentemente, essa conexão começou a ser esclarecida, e parece que o Cristianismo também não escapou da influência deles.

Possivelmente o número de revoltosos era bem maior do que a polícia de Salvador declarou. Estima-se em pelo menos 1000 sobreviventes, segundo as movimentações da Guarda Imperial, deslocada diversas vezes para a região, depois da Revolta. Hoje, acredita-se que esses fugitivos deslocaram-se pelas matas costeiras entre o Recôncavo Bahiano e o Sul entre 1835 e 1850, na forma de uma população nômade que foi conhecida por Povo Subtil. Foram misturando-se aos indígenas Guaranis que habitavam esse caminho, sendo então denominados Caboclos Sutis. Seu nome deriva de dois chefes que tiveram, Sebastião e Domingos Subtil, que foram conhecidos das populações locais. Na região dos Campos Gerais (MG), uma parte deles separou-se e adentrou o país, seguindo as trajetórias dos tropeiros e chegaram até Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso. O outro grupo chegou a São Paulo e seguiu para o noroeste do Paraná, onde ganharam o apelido de Caboclos Arés. Seu destino final parece ter sido a região próxima a Ponta Grossa, por volta de 1910.

Os Sutis

A movimentação dos Sutis pelo Brasil ao longo de 80 anos (3 gerações, pelo menos) produziu grandes transformações no grupo. Primeiro, passaram a constituir pequenos povoamento temporários de casas de barro, madeira e sapê, na forma de comunidades autossuficientes, mas que rodeavam as rotas comerciais. Criavam animais e provavelmente trabalhavam nas cidades como negros livres.

Segundo, o Islamismo africano praticado na Bahia foi misturado com crenças indígenas ao longo do tempo. Isso inclui o apreço por lugares sagrados e a preparação de remédios com plantas. Em alguns locais por onde passaram, incluiu mesmo a adoção de santos Católicos. Essa mixagem das fés Islâmica, Indígena e Católica produziu um povo que não utilizava caixões nos enterros, fechava-se em grupos familiares, se casava via rapto das noivas, produzia remédios, criava porcos "mata-adentro" e batizava crianças em grutas. Alguns desses ritos ainda são seguidos no Quilombo Sutil, em Ponta Grossa (PR).

No Paraná, seu destino final, eles encontraram uma relação diferenciada entre brancos e negros, fruto da mentalidade dos colonos do leste Europeu, onde a escravidão negra não existiu. Nessa relação, os Arés puderam habitar em propriedades rurais, junto a faixas de mata. Trocavam trabalho por moradia, e o famoso Quilombo Sutil surgiu da inclusão dos negros na fazenda Santa Cruz como herdeiros da família Nascimento, em 1854. Além disso, os registros da época já apontavam um grande número de mulheres negras, o que não era favorável ao regime de  trabalhos forçados. Os Sutis habitaram essa região até a chegada de empresas madeireiras e agrícolas como a Paraná Pantations, em 1920.

Próximo a Maringá (PR), houve em certo tempo um curandeiro conhecido como Pai Sandú. Sua fama chegou longe, pois a vila estava numa rota dos indígenas, que depois foi usada pelos tropeiros indo e voltando do Mato Grosso do Sul. Além do nome da cidade surgida ali (Paiçandu), há perto de Maringá uma pequena capela cercada por pedras brancas denominada desde muito como “Cemitério dos Caboclos”. O lugar é tido localmente como assombrado, além de ser uma espécie de solo sagrado para grupos Afro. Já os Sutis, dizia-se que acreditavam num paraíso terrestre conhecido como “campo da vaca branca”, situado no Oeste (talvez no MS ou Paraguai, então). Em Cianorte, também perto dali, os nômades Sutis foram retirados pela Companhia de Melhoramentos do Norte do Paraná entre 1910 e 1960, quando suas terras foram vendidas pelo governo ou cedidas a grupos de imigrantes russos e poloneses.

No processo de desenvolvimento urbano do Paraná, os contatos entre imigrantes, empresas agrárias e Caboclos nômades geraram uma relação de trabalho bastante peculiar nos anos 1920-1940. Em geral, os Caboclos não viam a terra como sua e suas posses eram comunais. As empresas usavam imigrantes como mão de obra para extrair madeira, comprando terras diretamente do Estado. Os imigrantes compravam animais (porcos "de safra") criados pelos Caboclos, também recorrendo a eles como curandeiros. Esse ciclo durou até a destruição das matas e implantação das monoculturas de grãos, nos anos 1960.

Rastros dos Sutis

Em 1866, o imã Al’Baghdadi, em uma frota viajando para Basra, no Mediterrâneo, foi trazido ao Rio de Janeiro por uma tempestade. Ele encontrou comunidades muçulmanas ali, e também em Salvador e Recife. No retorno a sua terra, Al’Baghdadi escreveu um grande relato da viagem, que foi recentemente recuperado e traduzido para o português, como um retrato do Brasil do séc. 19 pelos olhos de uma autoridade Islâmica. Ele escreveu que todos no Rio de Janeiro praticavam os rituais de oração e mantinham partes do Alcorão no idioma árabe. Como esses fragmentos foram confiscados na rebelião de 1835 em Salvador, os negros do Rio de Janeiro seriam fugitivos.

Ó mestre resoluto, nós não queremos bens passageiros nem pedimos proteção ou prevenção, apenas queremos aulas nesta correta religião. Nós acreditávamos que éramos os únicos muçulmanos no mundo, que estávamos na via clara e que todos os brancos pertenciam às comunidades cristãs até que, por dádiva de Deus, o sublime, nós o vimos e soubemos que o reino do Criador é vasto e que o mundo não é uma terra desolada, mas repleta de muçulmanos. Não nos prive da instrução nessa religião”. (Pedido feito ao imã pelos muçulmanos que ele encontrou no Rio de Janeiro, segundo Deleite do estrangeiro em tudo o que é espantoso e maravilhoso: estudo de um relato de viagem de Al'Baghdadi, 2007).

Al’Baghdadi registrou também que os muçulmanos do Rio de Janeiro praticavam costumes que diferentes do Islã, e atribuiu isso à influência de um tradutor árabe-português dali que, por ser Judeu, intencionalmente passava os ensinamentos de forma incorreta e cobrava por isso. Ele também relatou a conversão de muçulmanos em Cristãos.

Todos os muçulmanos nestas terras submergem seus filhos na pia batismal, e enterram seus mortos sem lavar o corpo e sem voltá-lo para Meca. ... Se os cristãos identificam que alguém é muçulmano pode ser que o matem, que o exilem ou que o enviem à prisão perpétua ... Os muçulmanos residentes no Rio de Janeiro precisam esconder sua religião sem opção”.

Segundo ele, no Brasil haveria entre 5 e 19 mil muçulmanos. As conversões ocorriam porque os homens eram atraídos ppor festas, músicas e o fato de que o Cristianismo era a religião aceita socialmente. O livro sagrado (Alcorão) que possuíam era pouco utilizado para a leitura e visto mais como um talismã, “para bênção em vez de instrução”. Na África Ocidental, de forma semelhante, o Alcorão era venerado quase como se fosse um amuleto.

Após uma estadia de quase 2 anos no Rio de Janeiro, Al’Baghdadi relatou que os Cristãos (brancos) buscavam junto aos malês orientações adivinhatórias, pagando-lhes por uma consulta. Essas consultas incluíam magia, numerologia e geomancia Ao fim de três anos no Brasil, Al’Baghdadi decidiu voltar à Arábia, prometendo retornar caso o governante Otomano assim permitisse. Isso nunca aconteceu.

Abelardo Duarte publicou a foto de um grupo "Candomblé" em 1887. A foto traz em seu verso a inscrição “Candomblé – prática dos africanos de Penedo” (Alagoas) e na frente a imagem de 5 homens e 15 mulheres. Um dos homens traz na mão um machado. Ao seu lado está um carneiro sacrificial e um buraco aberto no chão. Os trajes dos homens são tipicamente muçulmanos. Entre as mulheres, apenas uma cobre a cabeça com um véu enquanto as demais usam turbantes.

Foto do Dr. Carvalho Sobrinho, em 24/8/1887. Apresentada por Abelardo Duarte em palestra no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia por ocasião de homenagens a Nina Rodrigues em 16 de julho de 1956.


João do Rio (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), que foi jornalista, cronista, tradutor, teatrólogo e membro da Academia Brasileira de Letras, escreveu muito sobre as religiões populares na cidade do Rio de Janeiro. Em 1904, ele afirmou ter encontrado um grupo praticando o Islã misturado com o Candomblé. Segundo ele, Alufás faziam suas preces (kissium) vestidos com abadás, com a cabeça coberta por um gorro vermelho (filá), sentados sobre tapetes de pele de tigre ou carneiro. Liam o Alcorão, rezavam o rosário (tessubá), não comiam carne de porco, guardavam o Ramadã, faziam abluções, circuncisões, praticavam a poligamia, usavam o símbolo do crescente lunar, mantinham o hábito de escrever orações com tinta de arroz queimado em tábuas (atôs) e pronunciavam a saudação “Al selam aleikum”. Com o surgimento de cada novo Alufá, todos dançavam o "opa-suma" e conduziam-no sobre cavalo pelas ruas vestido de roupas brancas e gorro vermelho. O informante de João do Rio, Antônio, explicava que essas cerimônias sempre se realizavam em lugares afastados, nos subúrbios. Apesar de os praticantes do Candomblé carioca e os muçulmanos praticarem “feitiçarias” da mesma forma, não havia total absorção de uma religiosidade pela outra. “Os alufás não gostam da gente de santo a quem chamam de auauadó-chum; a gente de santo despreza os que não comem porco, chamando-os Malês".

A forte religiosidade dos Caboclos tornou eles um alvo preferido de monges pregadores, que percorreram a região entre São Paulo e Paraná estabelecendo relações diplomáticas com vilas e proprietários de terras. Tal atuação dos monges trocou o Islamismo vestigial dos Arés por uma curiosa veneração de santos Católicos com poderes de cura, proteção contra ferimentos e maus espíritos. Um dos preferidos nesse panteão era São Benedito, um antigo curandeiro Franciscano (na Itália) originário da África. Às vezes, essas comunidades negras entravam em combate armado com estancieiros comprando suas terras (do governo ou das famílias mais ricas) e tentando expulsa-los com armas. Nos registros do Estado, tal população sequer existia.

Em 1909, o abade Etienne Ignace Brasil escreveu a respeito do crescimento do Islã no Brasil, florescido no escuro das senzalas. Segundo ele, da África vieram mestres e pregadores para ensinarem a ler o Alcorão, em casas de oração maometanas. No Rio de Janeiro, a Umbanda surgiu no início do séc. 20 da fusão entre Católicos e Espíritas, sobretudo Franceses e Ingleses, em outras palavras grupos "brancos". No entanto, surgiu ao redor da possessão por espíritos indígenas denominados Caboclos. O nome Caboclo já era designado a mestiços.. Curiosamente, esse grupo rapidamente anexou negros, divindades Afro (como Exu, numa outra interpretação) e usos do Islã, como retirar sapatos, jejuar em certos dias até o por do Sol, purificação antes dos cultos, o dia sagrado na 6ª feira e as roupas brancas. A circuncisão, recitação do Alcorão e as várias orações em direção a Meca, presentes parcialmente entre os Malês em 1835, aparentemente desapareceram.

Em 1934, Arthur Ramos teria identificado duas “seitas poderosas que disputavam a primazia em Alagoas, chamando-as : Xangô e Malê. Entre os Malês, preservava-se o nome Alufá para os líderes. Ente eles, “Adoravam Alá, Olorun-uluá (sincretismo de Olorumdos Yorubá e Alá) e Mariana (mãe de Deus)". A sobrevivência do Islã, então, estaria atrelada a criar sincretismos. No sul do Brasil, ao que parece, os grupos Sutil teriam dado origem a uma complexa tradição Católica-Indigena-Nagô-Islâmica de práticas relacionadas a benzimentos, com preparação de remédios, orações curativas, amuletos, batismos e enterros diferenciados.

Pelo menos no sul do Brasil, o processo de "embranquecimento" almejado com a importação de europeus não cumpriu seu objetivo. As elites almejavam uma espécie de eugenia cultural e traços religiosos não-oficiais, equiparados a feitiçarias, deveriam ser duramente reprimidos. A população mais pobre, porém, se vinculou e até aprendeu dos conhecimentos dos Caboclos.

A tradição desses Caboclos, depois absorvida nas pequenas cidades, nunca seguiu as estruturas rígidas de nenhuma das religiões que os formaram, se enquadrando mais como uma fé popular sincrética. Por isso, grupos Malês e Quilombolas mais os menos ecoam até hoje nas práticas de benzedeiras e curandeiros negros espalhados do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, tidos por vezes como representantes e propagadores do Catolicismo na forma de cuidados de saúde acessíveis para a população. Em muitos locais do país, a crença nos poderes curativos desses representantes da tradição africana (no sentido de um sincretismo bem elaborado) é maior do que nos médicos e seus "procedimentos estranhos".



"Feitiçaria - A noite passada, às 11 horas mais ou menos, houve grande prática do Alcorão em uma casa da rua do Riachuelo, habitada pelo preto mina de nome Matias, contígua a em que reside o Sr. Germano Hasslocher. Tendo ciência do fato, ali compareceu o Sr. Subdelegado de Polícia do 1o Distrito, acompanhado do respectivo escrivão e do Inspetor de Quarteirão Firmino Serrão, um pouco tarde porém, porque a seção manipancina [supersticiosa] já se tinha terminado, mas ainda a tempo de verificar a grande quantidade de bugigangas que foram recolhidas pela mesma autoridade. Veio mais ao conhecimento, que, na referida casa, há quartos para alugar onde mora o português José, que tem quitanda no mercado, o preto nagô Adriano e a crioula Andreza com sua filha. Entre os objetos arrecadados, existem o Alcorão árabe e outros livros na mesma língua. Tomaram-se as necessárias providências."

(notícia de "O Mercantil", jornal de Porto Alegre, 24/8/1879. Segundo documentos, esse Matias era um nagô da Costa da Mina (nação Yorubá, na África Ocidental), escravo liberto que pertencera a Joaquim Maria de Azevedo Guerra até 1865. Ele fora libertado após pagar 1 conto e 680  mil réis. Tratava-se do preço de mais de 100 cavalos, colocando-o como o 2º escravo mais valioso do Brasil. Isso faz pensar como um escravo obteve tal quantia, e porque era tão valioso. A suposição é de que Matias era um grande Alufá recebendo recursos de seus fiéis, e seu dono sabia disso. Para finalizar a dúvida, o Ramadã de 1879 - data da revelação do Alcorão a Muhammad - teria começado na semana de 18 ou 19/8, apenas 4 dias antes do ocorrido).

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Coisas para não ler

ANTONELLI D, Turbante, fé e comércio: os muçulmanos no Paraná, 2/1/2019, https://www.revistaideias.com.br/2019/01/02/turbante-fe-e-comercio-os-muculmanos-no-parana.

BRAZIEL, MC. Religiosidade e Cultura Afro-Brasileira no Paraná: olhar bibliográfico sobre o Povo Sutil (séc. XX). Projeto de História no Colégio Estadual João XXIII - Maringá, apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE, 2016.

CARVALHO L, Um século antes da chegada dos cristãos, Maringá era muçulmana, https://metro376.com/um-seculo-antes-da-chegada-dos-cristaos-maringa-era-muculmana, 12/1/2021  

CUNHA, Eonio Marcos. O Povo Sutil: Os esquecidos nômades afro-muçulmanos do Brasil. https://historiaislamica.com/pt/o-povo-sutil:-os-esquecidos-n%C3%B4mades-afro-mu%C3%A7ulmanos-do-brasil, 04/08/2021.

FARAH, PD. Deleite do Estrangeiro em Tudo o que é Espantoso e Maravilhoso: estudo de um relato de viagem de Al'Bagdadi, 2007.

HARTUNG, Míriam Furtado. A comunidade do Sutil: história e etnografia de um grupo negro na área rural do Paraná. Tese de doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2000.

History Archive, https://historyarchive.org/works/books/voyage-pittoresque-dans-le-bresil-1835

MALHEIROS, Márcia Fernanda Ferreira et al. Homens da fronteira: índios e capuchinhos na ocupação dos Sertões do Leste, do Paraíba ou Goytacazes: séculos XVIII e XIX. 2008. Tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, 2008.

MENDES, Dulce Santoro; CAVAS, Claudio São Thiago. Benzedeiras e benzedeiros quilombolas-construindo identidades culturais. Interações (Campo Grande), v. 19, p. 3-14, 2018.

MOREIRA, Paulo Roberto Staudt. Manipanços, Feitiçarias, Alcorões: Africanos muçulmanos no Brasil meridional (Porto Alegre, Século XIX). História em Revista, v. 24, n. 2, 2018.

MUSLIM E. O Povo Sutil, os Malês no Paraná. http://islamparana.blogspot.com/2015/01/o-povo-sutil-os-males-no-parana.html, 24/1/2015.

RIBEIRO, Lidice Meyer Pinto. Negros islâmicos no Brasil escravocrata. Cadernos Ceru, v. 22, n. 1, p. 287-304, 2011.

SILVA, Marcio Antônio Both da. Por uma lógica camponesa: caboclos e imigrantes na formação do agro do planalto rio-grandense-1850-1900. Dissertação de mestrado no Curso de Pós-Graduação em História, Departamento de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.

Sobre o Cemitério dos Caboclos, Heresias Compartilhadas, http://heresiascompartilhadas.blogspot.com/2016/02/sobre-o-cemiterio-dos-caboclos.html, 21/2/2016.

Um comentário:

  1. Um dos melhores texto que já li, sem contar que é um assunto muito novo, a famosa história esquecida!

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