quinta-feira, 4 de junho de 2020

Os Judeus na época de Cristo

“Cerco e destruição de Jerusalém pelos romanos sob o comando de Titus em 70 d.C.”, pintura do escocês David Roberts, 1850


O Cristianismo nasceu em meio a uma crise do Judaísmo e carregou, no seu início, elementos dessa crise. Vez por outra, localmente, vemos elementos dessa crise renascerem, com outros nomes, noutros tempos. Aqui, tentarei traçar um panorama dos grupos Judeus imediatamente antes e imediatamente após o surgimento do Cristianismo.


QUEDA DA MONARQUIA JUDAICA


Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu lugar. (1ª Macabeus 1.1)


Os últimos grandes líderes Judeus foram Esdras e Neemias, no séc. 5 a.C. Eles foram responsáveis pela reconstrução do Templo e de Jerusalém. Também foi nessa época que se registraram os últimos escritos proféticos (de Malaquias), testemunhando que tais registros estavam sempre atrelados a algum monarca. Após a restauração de Jerusalém, entre os sécs. 5 e 3 a.C., Israel foi governada por emissários do rei Persa.


No começo do séc. 3 a.C., o general-rei Alexandre o Grande comandou um dos maiores exércitos que a Humanidade já viu. Ele conquistou as terras ao redor do Mediterrâneo, Oriente Médio e até parte da Índia. Tendo morrido logo após suas conquistas, ele não deixou descendentes. Mas deixou um grupo de nobres generais, que fundaram grandes impérios: Ptolomeu, Cassandro, Seleuco e Antígono.


A família dos Ptolomeus (da qual fez parte a famosa Cleópatra) centrou-se em Alexandria, e dali governaram o Egito como verdadeiros faraós Gregos. Os Selêucidas, centrados em Antioquia, na Turquia, estenderam seu domínio sobre toda a planície fértil entre o Mediterrâneo e o Golfo Pérsico. Essas famílias reais tiveram muitos conflitos por territórios.


Galiléia e Judéia foram tomadas do Império Persa por Alexandre em 333 a.C. Nos anos seguintes, por direito, Israel se tornou parte dos domínios Selêucidas.


O séc. 2 a.C presenciou grandes disputas de poder entre os Ptolomeus e Selêucidas, e isso envolveu as terras de Canaã. Com a Revolta dos Macabeus contra os Selêucidas em 167-160 a.C., assumiram a realeza familiares de Judas Macabeu apoiados pelos Ptolomeus. Por um breve período houve novos reis Judeus, que foram chamados Hasmoneus, até a chegada das tropas Romanas. E então, como diria Galadriel, “o mundo mudou..”.


Um personagem importante da troca do domínio Grego pelo domínio Romano sobre Israel foi Hycarnus II (100-30 a.C.). Os Ptolomeus estavam perdendo territórios para Roma e esse rei/sumo-sacerdote aceitou o apoio dos Romanos contra os Selêucidas. As disputas internas de poder no fim da República Romana e início do Império deram a Hycarnus o privilégio de reinar numa Israel politicamente protegida, sem grandes interferências. Ele tomou isso como garantia de que Roma protegeria Israel e contribuiu para a entrada de várias legiões no país. Em alguns anos, entretanto, o recém-nascido Império Romano se fortaleceu sob Augusto [César], o primeiro imperador. Acusando os Hasmoneus de traírem Roma com seus adversários do Império Partho, os Romanos executaram o último rei Hasmoneu e o substituíram pela linhagem dos Herodianos, reis Judeus crescidos dentro de famílias Romanas. Era o tempo do rei Herodes o Grande (73 - 4 a.C.), famoso por restaurar e expandir o 2º Templo, que até foi denominado Templo de Herodes.


OS GRUPOS DE JUDEUS


Não há muito material sobre os grupos que se formaram entre 150 a.C. e 70 d.C., a época de Jesus. O motivo disso é que nem sobrou uma cidade de Jerusalém, muito menos seus documentos. O que temos são descrições feitas por historiadores Romanos da época como Plínio o velho, Philo de Alexandria e Flavius Josephus, que escreveram com o objetivo de descrever 'com boa figura' para os dominadores uma cultura que, esperavam eles, seria assim preservada.


SADUCEUS


Ainda sob a dominação Grega, houve Judeus que assimilaram a cultura Grega e Judeus que se postaram contra ela. Os que absorveram valores e a forma Grega de pensar foram tidos por mais instruídos, e de fato tiveram acesso às obras de grandes pensadores da Humanidade como Thales, Sócrates, Platão e Aristóteles. As famílias nobres e ricas, em especial, foram 'helenizadas' e acabaram por constituir um grupo separado. Sob a dominação Romana, esses Judeus formaram o grupo dos Saduceus, adotando um nome derivado de Zaddok, o 1º sumo sacerdote, no reinado de Salomão. De fato, a linhagem de Zaddok permaneceu como guardiã do Templo após ele ter sido destruído e reconstruído. E os Zaddokitas se mantiveram guardiães mesmo durante a ocupação Romana.


A vida dos Saduceus orbitava ao redor do Templo e as hierarquias dentro dele. O que temos sobre os Saduceus na época de Jesus lembra algo dos Protestantes Históricos e dos Católicos de hoje. Eles não acreditavam numa ressurreição ao final dos tempos, mas num vagar eterno da alma pelo Hades. Também não acreditavam numa resposta de Deus a toda ação humana, mas sim na existência de um 'grande plano mestre' que os homens seguiriam inevitavelmente, querendo ou não. Os Saduceus valorizavam os textos religiosos, ao contrário das tradições, assim como discussões prolongadas sobre a prática das leis. Dessa forma, pelo seu entendimento de uma moral relativa, eram respeitados segundo sua posição social e pouco valorizados segundo sua prática religiosa, bastante ligada ao oferecimento de sacrifícios. Acusações comuns contra Saduceus do Sinédrio, que foram registradas pelos historiadores, eram sobre sua descendência e sobre sua permissividade aos costumes Greco-romanos.


Além de Jesus, a 1ª geração de Cristãos encontrou forte oposição dos Saduceus, justamente por falarem a respeito de Ressurreição. Pior ainda, por fazerem isso no Templo. Em Atos 4.1-3, os Saduceus ordenaram a prisão de Pedro e João.


FARISEUS


Havia também o grupo radical, equivalente aos Pentecostais de hoje. Esse grupo era formado principalmente pelos Judeus que angariaram posição social negociando com e se opondo aos Romanos. Os Fariseus não tinham descendência nobre de que se valer, mas se apoiavam no cumprimento estrito e ritual de muitas normas de pureza. Afinal, 'fariseu' significava separado, santo. Essas normas, apesar de rígidas quanto ao cumprimento, derivavam completamente de uma tradição oral contada e recontada, ditadas e medidas de forma vigilante por eles mesmos. Muitas vezes, eram 'costumes' valorizados com o objetivo explícito de romper os preceitos Greco-romanos.


As discussões entre os Fariseus tinham caráter de estabelecer novas regras morais, ou novas formas de seguir as leis. Essas reuniões assim eram documentadas e lidas ou estudadas posteriormente, como trabalhos acadêmicos. Deles se originou a tradição dos Rabinos, seguida atualmente pelos Judeus, assim como deles surgiu a base para a tradição dos patriarcas Cristãos e as regras/tradição de vivência dos povos Islâmicos.


Os Fariseus tinham seu domínio nas Sinagogas, onde eram mestres respeitados. Sua 'pureza' (mas também os acordos com o governo Romano) eram a base de seu status social. Em geral, tratavam suas 'impurezas' com abstenção de lugares públicos e banhos rituais. Acusações comuns contra os Fariseus eram, assim, sobre o mal cumprimento de preceitos, e muitas vezes uma observação falha das escrituras. Acreditavam na ressurreição ao final dos tempos, e deles o Cristianismo carregou esse valor. Tanto a prosperidade na vida das pessoas como sua ressurreição final estariam condicionadas ao cumprimento de muitas obrigações religiosas.


Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição. (Marcos 7.6-9)


Os Fariseus compunham a parte 'popular' do Sinédrio, encarregados de avaliar os pormenores de pureza relativos à moral de cada pessoa, em cada questão que julgavam. Jamais se acreditaria em um 'impuro' falando contra um 'puro'. Da parte dos Saduceus, jamais se acreditaria em um filho de Belial (todos os não Judeus) falando contra um filho de Miguel (os Judeus). Jesus foi diversas vezes confrontado por Fariseus determinados a desfazer Sua moral através de um argumento de impureza. Na tradição Rabínica que se seguiu ao tempo dos Fariseus, o extremo cuidado com as formas 'certas' de fazer mesmo coisas simples como lavar as mãos foi preservado. Na tradição Cristã dos Ortodoxos, mais ou menos uma linha direta a partir de Bizâncio, que seguiu a Igreja Turca, que seguiu Paulo, essa ritualística de pureza também é observada.


Em encontros valiosos com Saduceus e Fariseus, Jesus repreendia os primeiros pela valoração de privilégios e os segundos por seu esquecimento do plano-mestre divino por detrás de cada lei. Nicodemos era um dos Fariseus, que procurou Jesus para entender seus ensinamentos (João 3.1). Lucas 7.36 e 11.37 também nos contam de Fariseus convidando Jesus para jantar. Posteriormente aos fatos narrados nos Evangelhos, vemos Paulo, Fariseu educado por Fariseus, tornar-se um propagador do Cristianismo.


O que era peculiar do pensamento de Paulo? Justamente a especulação, o ensaio mental sobre o significado de Jesus, que se traduzia em regras a serem observadas nas comunidades Cristãs. Durante o reinado dos Herodianos (Herodes o Grande, Herodes Arquelaus, Herodes Agripa, Herodes Antipas, etc), os Fariseus perderam muito do seu poder ao serem responsabilizados por Roma pelas crescentes revoltas populares.


ESSÊNIOS


Fora das reuniões do Sinédrio, havia o grupo dos Essênios. João Batista, primo de Jesus, provavelmente foi um membro desse grupo. Assim como os Beneditinos e Franciscanos¹, os Essênios acreditavam em uma vida monástica, longe das cidades, onde pudessem orar por longos períodos e viver do menos que precisassem. Consideravam, como Santo Agostinho, que os prazeres terrenos eram inimigos da santidade. Seus membros eram treinados longamente antes de serem integrados na comunidade, e habitarem vilas como a que hoje chamamos de Qumran. Lá, vestiam-se de branco e se purificavam com banhos. Muitas dessas vilas foram fundadas por volta de 150 a.C., por Zaddokitas tentando se afastar do mundo Greco-romano em que Israel havia se tornado.


Os Essênios eram admirados pela população, e até mesmo por Flavius Josephus, que escreveu com empolgação sobre eles, sua divisão comunal das coisas, suas reuniões diárias de oração. Não faziam uso de educação Greco-romana como os Saduceus, nem preceitos tradicionais de pureza como os Fariseus. Não valorizavam o Templo como local sagrado, logo não participavam também da administração Romana. Isso lhes tirava qualquer status ou autoridade nas zonas populosas como Jerusalém, assim como nas várias estórias que Frei Ugolino Brunforte (1262 – 1348) contou sobre Francisco de Assis e seus 'Irmãos Menores'. Ao contrário disso, educavam-se com conceitos místicos e Gnósticos² sobre anjos disputando as almas dos homens.


ZELOTES


Durante a dominação Grega de Israel, destacou-se a força de luta armada dos Macabeus. A palavra 'macabeu' significa 'martelo' e esse grupo começou com uma família lutando contra o domínio dos Gregos sobre o Templo, mas tornou-se uma batalha nacional quando descendentes dos Ptolomeus e dos Selêucidas aliaram-se aos revoltosos. No fim, o Templo foi restaurado, os Romanos ergueram a Fortaleza Antônia junto a ele e tentaram, mais de uma vez, implantar o culto dos Cesáres³.


Em resposta a Roma, formou-se um grupo armado de Judeus decididos a banir militarmente os Romanos. Essa força rebelde - os Kanna'im, Zelotes ou posteriormente Sicários - obviamente não participava abertamente da administração Romana, mas tinham peculiaridades religiosas como a esperança na vinda de um Messias, um novo rei. É provável que contassem com algum apoio no Sinédrio e sabemos que um dos seguidores de Jesus era desse grupo.


Seu nome originalmente significava 'fanáticos', o que Flavius Josephus atribuiu à violência e rigidez no trato com os Judeus helenizados. Na Israel embebida de estrangeiros que os Gregos e Roma montaram, eles frequentemente atentavam contra a vida daqueles Judeus que se casavam com não-Judeus, ou que cultuavam ídolos Greco-romanos. Os Zelotes parecem ter sido muito ativos logo após a deposição de Antigonus II (último rei Macabeu/Hasmoneu) pelos Romanos e a coroação de Herodes o Grande (37 a.C.). Formaram seu centro de ação a partir de Sepphoris, na Galiléia, onde um Judas Galileu foi seu líder de guerrilha por volta de 6-7 d.C.


Josephus conta sobre novos incidentes com os Zelotes desde 40 d.C... Quando os confrontos com o Império se intensificaram após o Grande Incêndio de Roma em 64 d.C., esse grupo voltou à plena atividade. A Primeira Guerra dos Judeus terminou com a destruição de Jerusalém e o confronto épico em Massada (72 - 73 d.C.), uma antiga fortaleza de Herodes o Grande. O enorme suicídio coletivo (na verdade alguns deles foram nomeados para matar os outros), nos faz imaginar que os 970 Zelotes ali acampados acreditavam firmemente em ideais e pureza e imortalidade da alma.


TRANSFORMAÇÃO DO JUDAÍSMO


No ano 70 d.C. a cidade de Jerusalém foi reduzida a escombros pelas legiões Romanas. O Templo, além de demolido, teve suas peças de ouro levadas para Roma. Essa destruição teve efeitos drásticos sobre o Judaísmo: não só o Santo dos Santos foi arrasado, como também o local onde os Saduceus realizavam os sacrifícios para Deus.


Os Zelotes ainda lutaram outras batalhas contra Roma, que terminaram com sua derrota, mesmo após resistências fantásticas. Uma destas foi Massada, outra foi Bar Kohba (123 - 136 d.C.).


Os Saduceus ficaram completamente destituídos de sua noção de realeza. Não havia mais uma nobreza Judaica, nem uma capital ou um templo para administrar. Os Essênios, separatistas e crentes na pureza contra os costumes Greco-romanos, também tiveram suas vilas sagradas destruídas pelas legiões.


Os Fariseus, mais maleáveis em termos de costumes, foram responsáveis por preservar o Judaísmo fora de Israel. Até o final do séc. 2, eles anotaram cuidadosamente sua discussões sobre os modos rituais de viver. Essas anotações deram origem à Mishná, que supostamente preservaria a tradição oral tão valorizada. A Mishná é um compêndio de formas de interpretar a Tanakh, ou Lei Escrita.


Cada um dos estudiosos da Mishná/Tanakh, chamados Rabinos, se tornou referência para os debates das Sinagogas. Os principais Rabinos dessa época foram Akiva ben Yosef (40-135 d.C.) e Meir Baal HaNes (139-163 d.C.). No séc. 6, com a elaboração final do Talmude Babilônico, o Judaísmo passaria por uma nova transformação.


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¹ A Ordem de São Benedito surgiu da reunião de vários monastérios para fundar a Abadia de Monte Cassino, na Itália, em 530 d.C., no lugar onde ficava um antigo templo de Apolo arruinado pelas batalhas. Benedito de Núrsia, primeiro líder do grupo, lidava com a destruição da autoridade Romana e, assim, o completo isolamento das comunidades religiosas dentro de um território varrido por ataques dos Germânicos. Seu grupo de monges, os chamados 'monges negros' devido a cor dos seus capuzes, tinha o ideal de sobreviver da própria mão de obra. Assim, eles dividiam todo o tempo entre trabalhar e orar, usufruindo do menos que podiam para que se dedicassem aos serviços religiosos. Esse modelo de administração foi adotado por grande parte da Igreja Ocidental durante a Idade Média, porém não com a rigidez e autonomia quase militares dos Beneditinos.


A Ordem de São Francisco é composta, hoje, de várias subordens que se formaram em seguimento aos ensinos de Francisco de Assis. Após conseguir autorização do papa para comandar um grupo de religiosos em 1209, os 'Irmãos Menores' se dedicaram a viver sem possuir coisa alguma. Esse voto de pobreza sempre foi a marca do grupo, herdado do movimento de Peter Waldo. Ao contrário do primeiro grupo, os Franciscanos juraram lealdade à Igreja e se dedicaram a cuidar de colônias de leprosos nas imediações de Assis, na Itália. Sua forma de pregação pelas vilas italianas (muitas vezes eram tomados por mendigos) incluía longas caminhadas em meio a louvores e agradecimentos a quem quer que encontrassem.


² Os Gnósticos representam um tipo de de de secto comum em muitas religiões, mais do que uma religião. Dentro do Judaísmo, eram um conjunto de Judeus esotéricos e sincretistas, isto é, que acreditavam princípios de magia e tentavam mesclar o Judaísmo com religiões da Babilônia, Greco-romana e até o Cristianismo. Acreditavam num mundo imerso em muitas 'forças divinas' que os homens poderiam descobrir e utilizar. Supostamente, os Gnósticos recebiam iluminação do contato ritual/mágico com entes espirituais, anjos, A Sabedoria ou Deus. No período Cristão, houve de forma semelhante pessoas recebendo informações privilegiadas sobre o mundo a partir do Espírito Santo, anjos, Maria, Jesus, etc. Essas visões eram escritas, compartilhadas, estudadas e incorporadas nos cultos como desenvolvimento do grupo.


Os ensinos Gnósticos se assemelham um pouco às formas atuais do Espiritismo. Eles deram origem à maioria dos escritos apócrifos do Judaísmo e do Cristianismo, isto é, livros que se assemelham com os textos sagrados mas não são alinhados filosoficamente com eles, pertencem a épocas posteriores ou a autores que não podem ser os supostos assinantes das obras. Por exemplo, até a Idade Média o Cristianismo foi povoado de evangelhos escritos supostamente por cada um dos apóstolos. A maioria dessas obras, no entanto, data dos sécs. 2 a 5. No Judaísmo, eles produziram a famosa Cabala, ou mística associada com as letras e números hebraicos.


³ Os grandes reis antigos utilizaram largamente sua suposta descendência de deuses, ou sua divindade, como forma de manter unido um grande reino. Foi assim com os faraós (supostamente Hórus foi o 1º faraó), com Alexandre o Grande (supostamente filho de Zeus), com Augusto (ele próprio supostamente um deus) e seus sucessores, com algumas poucas exceções.


Esse culto consistia da veneração de estátuas dos imperadores e oferecimento de sacrifícios em templos. Dentro da Itália, no entanto, no máximo havia o oferecimento de sacrifícios no dia de seu aniversário. A maioria dos Romanos, entretanto, cultuava seus ancestrais e alguns deuses gregos.


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LIVROS NÃO HELENIZADOS


Dhwty, Essenes, ancient-origins.net, out/2019

Franciscan Order, newadvent.org

Goodman E, The Pharisees, Sadducees, Essenes, and the Zealots, hellerhigh.org, mar/2017

Hyrcanus II - wikipedia

Kohler K, Zealots, jewishencyclopedia.com, 2011

Malachi - wikipedia

Miles O, The New Testament Jewish sects: Pharisees, Sadducees, Essenes, Zealots, bible.ca

Onias III - wikipedia

Rabbi Akiva - wikipedia

Rabbi Meir - wikipedia

The Benedictine Order, newadvent.org

The Herodian dinasty, byustudies.byu.edu, 2002

Wasson DL, Roman Emperor, ancient.eu, abr/2018

Zadok - wikipedia


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