sexta-feira, 22 de abril de 2016

Jesus: nazareno?

Natividade, Willian Bell Scott, 1872

Importante: esse texto não faz referência ao Evangelho da Infância de Jesus (apócrifo), que será abordado noutra ocasião.

Jesus nasceu bem no meio de uma centena de anos turbulenta para a Judéia. Em 36 a.C., o general romano Marco Antônio (mais famoso por seu romance com Cleópatra do Egito) expulsou os gregos e Roma finalmente dominou a Judéia, Galiléia e Síria. Ele estabeleceu como governador da Judéia um de seus favoritos, Herodes I, então com 25 anos. Para fortalecer seu poder na região, Herodes I casou-se com a sobrinha de Antígono, o rei grego antes dele. Porém, Herodes já era casado e tinha um filho, Herodes Antipater. Esse filho foi deserdado e seria, mais tarde, um personagem importante na história política da Judéia.

A trajetória de Herodes ao poder não foi abalada nem quando Octaviano, filho de Júlio César, derrotou Marco Antônio e se auto-declarou Augustus, imperador de todo o mundo. Antipater então era um membro da corte romana e acusou seu pai pela aliança com Marco Antônio, reivindicando para si o governo da Judéia. Herodes I enviou seu filho preferido Arquelau numa viagem até Roma (4000 Km ou 1,5 ano de distância de Jerusalém), para jurar fidelidade ao novo rei. Arquelau tornou-se logo um dos preferidos de Augustus. Para impressionar o soberano, Herodes I mandou construir um grande porto (Cesaréia Marítima) que exportaria o betume do Mar Morto para Roma. Como Herodes considerava-se um judeu (embora fosse chamado de pagão pelos outros judeus), mandou ampliar o Templo de Jerusalém e nomeou os altos sacerdotes segundo seus interesses políticos.

PROFECIAS SOBRE O NASCIMENTO

Segundo a Bíblia, esse era o momento de se concretizarem 2 profecias antigas:

Disse ainda o Senhor a Acaz: "Peça ao Senhor, ao seu Deus, um sinal miraculoso, seja das maiores profundezas, seja das alturas mais elevadas". Mas Acaz disse: "Não pedirei; não porei o Senhor à prova". Disse então Isaías: "Ouçam agora, descendentes de Davi! Não basta abusarem da paciência dos homens? Também vão abusar da paciência do meu Deus? Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamará Emanuel. Ele comerá coalhada e mel até a idade em que saiba rejeitar o erro e escolher o que é certo. Mas antes que o menino saiba rejeitar o erro e escolher o que é certo, a terra dos dois reis que você teme ficará deserta. (Isaías 7.10-16, por volta de 730 a.C.)

"Mas tu, Belém-Efrata, embora sejas pequena entre os clãs de Judá, de ti virá para mim aquele que será o governante sobre Israel. Suas origens estão no passado distante, em tempos antigos." Por isso os israelitas serão abandonados até que dê à luz a que está em trabalho de parto. Então o restante dos irmãos do governante voltarão para unir-se aos israelitas. Ele se estabelecerá e os pastoreará na força do Senhor, na majestade do nome do Senhor, o seu Deus. E eles viverão em segurança, pois a grandeza dele alcançará os confins da terra. Ele será a sua paz. Quando os assírios invadirem a nossa terra e marcharem sobre as nossas fortalezas, levantaremos contra eles sete pastores, até oito líderes escolhidos. (Miquéias 5.2-5, por volta de 730 a.C.)

Isaías usa “comer coalhada e mel” diversas vezes como símbolo de prosperidade. Nos anos que se seguiram ao retorno do cativeiro babilônico, os judeus entenderam a profecia de Isaías como se referindo ao Messias que viria. A profecia marcava um momento, ao dizer que Ele viria em uma época de prosperidade para Israel, quando os jovens pudessem “comer coalhada e mel”. De fato, embora subjugada pelos romanos, no governo de Herodes, Israel vivia um momento de modernização e grande influxo de visitantes, de todos os cantos do mundo romano. O Talmude relata, sobre esse época: “Quem nunca viu Jerusalém em sua beleza, não viu uma grande cidade”. Não sabemos, entretanto, se Jesus teve uma infância próspera.

A profecia de Miquéias determinava onde seria o nascimento do Messias, uma cidade pequena a oeste de Jerusalém, tradicionalmente o berço do antigo rei Davi. A profecia colocava a chegada de um rei, que reuniria os israelitas esparsos (talvez pelo cativeiro Assírio, se considerarmos a época de Miquéias). Além disso, a profecia continua dizendo que os filhos de Jacó seriam como o orvalho, uma força de Deus entre os homens, como em Deuteronômio 32.2. Outra analogia a que a profecia se refere é à distinção entre essa força de Deus e os filhos dos homens, mais ou menos como Jesus faz em João 8. Historicamente, Jerusalém sofreu perda de poder político-religioso desde Miquéias, no domínio grego, até sua quase destruição após o período de Herodes. Apesar disso, como força descentralizada, os pregadores cristãos chegaram até o Egito e Ásia no séc. 1, atingindo a Europa durante a conquista romana e mesmo após isso. Inevitavelmente, associa-se a profecia de Miquéias e o “reinado do Messias” a esse movimento de pregação cristã que ocorreu antes do séc. 4.

RELATOS DO NASCIMENTO

O mais detalhado relato sobre o nascimento de Jesus é feito por Lucas. Obviamente, nenhum dos evangelistas foi observador desse momento e o próprio Lucas inclui em seu texto:

Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra. Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo, para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas. (Lucas 1.1-4)

Assim, não é surpresa que [João] Marcos e João [evangelista] nada falem sobre isso. Os evangelistas ouviram de outros e também podemos creditar a eles que cometam alguns erros.

Tanto Mateus como Lucas são enfáticos ao associar o nascimento de Jesus com o cumprimento de profecias, então sabemos que tais profecias ao menos eram importantes quando a forma escrita do texto foi produzida, no séc. 1.

Mateus apresenta um casal em Belém (na região montanhosa do sul de Israel, distante uns 40 Km de Jerusalém) com o filho bebê, descendente do rei Davi através de sua mãe. Magos vêm do Oriente para adorar o menino e avisam o casal de que Herodes I tencionava matá-lo. Um anjo então aparece e os orienta a fugir para o Egito. Nesse meio tempo, Herodes I comanda o Massacre dos Inocentes. Com a morte do rei (4 a.C.), José, Maria e Jesus retornam para Israel. Porém, Herodes Arquelau - seu filho - logo se mostra como um dominador temeroso; junto de seu aliado general Varus, ele manda crucificar 3000 judeus que não cultuaram ao imperador Augustus. Assustados, a família de Jesus segue para Nazaré, uns 200 Km ao norte dali, nas planícies da Galiléia. Mateus fecha sua narrativa dizendo que os profetas haviam dito: “Ele será chamado Nazareno” (Mateus 2.23). Entretanto, não há esse registro nos livros dos profetas, o que pode significar o contato com profetas orais daquela época.

Lucas é mais detalhista. “No sexto mês Deus enviou o anjo Gabriel a Nazaré, cidade da Galiléia, a uma virgem prometida em casamento a certo homem chamado José, descendente de Davi. O nome da virgem era Maria” (Lucas 1.26,27) introduz o fato de que José e Maria eram de Nazaré. Isso responde ao motivo de terem ido para lá, conforme Mateus, mas coloca a pergunta: porque foram a Belém? Lucas resolve isso citando o recenseamento de Publius Sulpicius Quirinius. José era descendente de Davi, então devia ir até a cidade de Davi para o censo. Esse recenseamento ocorreu para o estabelecimento de taxas na Judéia e causou tantas revoltas que Arquelau foi afastado do trono, no mesmo ano (6 d.C.) (Atos 5.37). Lucas não menciona uma fuga para o Egito nem um pronto regresso a Nazaré:

Completando-se os oito dias para a circuncisão do menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, o qual lhe tinha sido dado pelo anjo antes de ele nascer. Completando-se o tempo da purificação deles, de acordo com a Lei de Moisés, José e Maria o levaram a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor (como está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor") e para oferecer um sacrifício, de acordo com o que diz a Lei do Senhor: "duas rolinhas ou dois pombinhos". (Lucas 2.21-24)

DATA E LOCAL

Segundo Lucas, com o exílio de Arquelau, José, Maria e Jesus parecem ter ido ao Templo de Jerusalém antes de voltarem a Nazaré. Reparemos que o trajeto de Lucas (Nazaré → Belém → Jerusalém → Nazaré) é bem diferente do descrito por Mateus ([Nazaré] → Belém → Egito → Nazaré). Além disso, há uma diferença de datas: se José, Maria e Jesus foram até Belém no tempo de Herodes I e a Nazaré para fugir de Arquelau, isso foi antes do censo de Quirino. Se foram a Belém para o recenseamento, sua volta a Nazaré foi depois disso. As imprecisões, é claro, ficam por conta de os relatos não terem sido coletados por Mateus ou Lucas antes de 50 d.C. Considerando outras imprecisões no texto de Mateus, é mais provável que Lucas esteja certo em sua cronologia, com o nascimento de Jesus ocorrendo durante o reinado de Herodes Arquelau e após o censo de Quirino (6 d.C.). Mateus, apesar disso, está certo em fazer referência ao massacre dos sacerdotes no Templo, que chocou a comunidade judaica da época.

Mateus e Lucas marcam o nascimento de Jesus em Belém da Judéia, cidade do antigo rei Davi. Mateus não identifica um lugar rural, antes disso fala em magos do Oriente chegando à cidade:

E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra. (Mateus 2.11)

Lucas é quem coloca o ambiente normalmente representado nos presépios:

Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.

E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber. E foram apressadamente, e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura. (Lucas 2.8-16)

Lucas não relata o Massacre dos Inocentes, nem uma fuga, nem qualquer intenção do rei acerca de Jesus. Não há magos peregrinos avisando o rei sobre o Messias, mas pastores locais avisados por anjos, que não levam presente algum. Com 8 dias de vida (período da purificação), Jesus é levado mesmo ao Templo da capital Jerusalém e apresentado aos profetas dali: Simão, o velho e Ana, filha de Fanuel. Sem nenhuma ameaça das autoridades judaico-romanas, o jovem Jesus apresentado por Lucas poderia gozar de sua infância e adolescência tranqüilamente em Nazaré, cidade dos seus pais.

E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Lucas 2.39,40)

A JUVENTUDE DE JESUS

Mateus não relata nada sobre isso, sugerindo que obteve informações de pessoas não tão próximas de Jesus. O Jesus de Mateus reaparece já um galileu adulto, para ser batizado por João.

Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. (Mateus 3.13)

Lucas, por outro lado, conta sobre um aparecimento de Jesus para a famosa festa da Páscoa em Jerusalém, como contado no Talmude.

Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. (Lucas 2:41-43)

Como devia ser usual na época, Jesus cresceu em uma família numerosa, sendo o mais velho de diversos irmãos.

E, chegando à sua pátria [Nazaré], ensinava-os [ao sábado] na sinagoga deles. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos”. De sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? (Mateus 13.54-56, Marcos 6.2,3, Lucas 4.17-22)

Lucas nos faz pensar em um Messias bem instruído, conhecedor profundo dos livros tradicionais do judaísmo, mas não faz qualquer inferência sobre a origem desse conhecimento. Aliás, ao apresentar Jesus como um jovem de 12 anos instruindo doutores no Templo, Lucas é o responsável por acharmos que o conhecimento de Jesus seja de origem sobrenatural.

A nova aparição de Jesus é relatada de forma muito historicamente precisa por Lucas:

E no ano 15 do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galiléia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. (Lucas 3.1,2)

Foi Herodes Antipas, filho de Herodes I e irmão Arquelau, quem João acusava de roubar a esposa (Herodias) de seu irmão. Isso foi o motivo de Herodes Antipas encarcerar e condenar João à morte nos anos seguintes.

O imperador Tibério César (na verdade Tiberius Caesar Divi Augusti Fīlius Augustus) assumiu o trono em 14 d.C., o que colocaria João batizando em 29 d.C., ele e Jesus tendo cerca de 23 anos (se pensarmos que ele nasceu no ano do censo de Quirino). Lucas continua dizendo “E o mesmo Jesus começava a ser de quase 30 anos, sendo (como se cuidava) filho de José” (Lucas 3.23), de forma que João deve ter pregado nas margens do Jordão, em Betânia (Marcos 1.9, João 1.28) por cerca de 7 anos antes do aparecimento de Jesus, seu parente materno (Lucas 1.26-40).

Jesus certamente cresceu em Nazaré da Galiléia, visto a acusação que foi posta em sua cruz: JESUS NAZARENO REI DOS JUDEUS* (Mateus 27.37, Marcos 15.26, Lucas 23.38, João 19.19). Lucas ou qualquer outro evangelista não relatam de que Jesus se ocupou até ser batizado, uma vez que os judeus tomavam o trabalho familiar quando atingiam a maioridade (13 anos). Maria reaparece no curso da história, mas não José, o que traz a opinião comum de que ele teria morrido entre os 12 e os 30 anos de Jesus. A preocupação de Jesus com as viúvas pode ser um reflexo de sua história familiar. Nesses anos entre a Páscoa em Jerusalém e o batismo em Betânia, é possível que Jesus, seu pai e irmãos tenham trabalhado como carpinteiros na construção de Tiberíades (anos 20), como sugerido por Frei Betto em “Um homem chamado Jesus”.

INFORMANTE PRIVILEGIADA?

Um ponto interessante do relato de Lucas é a repetição que ele faz, e de forma única, da frase “Maria guardava todas essas coisas em seu coração” (Lucas 2.19, Lucas 2.51). Aliando a isso o grande detalhamento de sua narrativa (Lucas 1.1-4) e a descrição de uma pesquisa que ele mesmo fez, faz pensar que talvez Maria tenha sido uma informante. Isso daria a Lucas uma grande confiabilidade sobre o que diz dos primeiros anos de Jesus.

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nota de rodapé:

Ele [Jesus] disse: "Um homem de nobre nascimento foi para uma terra distante para ser coroado rei e depois voltar. Então, chamou dez dos seus servos e lhes deu dez minas. Disse ele: ‘Façam esse dinheiro render até à minha volta’. Mas os seus súditos o odiavam e depois enviaram uma delegação para lhe dizer: ‘Não queremos que este homem seja nosso rei’. … E aqueles inimigos meus, que não queriam que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e matem-nos na minha frente!" (Lucas 19.12-14,27)

Uma vez que Jesus usava contextos conhecidos do povo para fazer suas parábolas, muitos acreditam que essa parábola seja uma referência à viagem de Herodes Arquelau até Roma para reivindicar o trono de seu pai a Augustus. Vendo a possibilidade da troca de governante, as famílias mais poderosas da Judéia comandaram revoltas em toda parte, o que levou o general Varus e sua legião até Jerusalém, terminando com a crucificação dos revoltosos. Augustus por fim reconheceu a herança de Arquelau, o que incluiu Antipater entre os perseguidos de Varus, assim como todos que o apoiaram. Apesar disso, o governo de Arquelau foi desastroso e Antipas assumiu o trono após o meio-irmão ter sido exilado na Síria.

* Apenas Lucas e João incluem a nominação NAZARENO na acusação de Jesus. O que dá força a esses relatos é o detalhamento de Lucas acerca do fatos e a presença física de João no local da crucificação, junto com Maria [mãe de Jesus], Maria [irmã de Lázaro] e Maria [de Magdala].

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PARA LER QUANDO FOR ADULTO

Fisher M, Publius Quinctilius Varus - Ancient History Encyclopedia
Frei Betto, Um homem chamado Jesus, 2009, ed. Rocco.
Herodes o grande - wikipedia
Herodes Antipas - wikipedia
Jerusalem in the second temple period - wikipedia
Why do Matthew and Luke’s genealogies contradict one another? - Bible.org

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