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Se alguém te perguntar “Qual é a obra do diabo na sua vida?”, talvez você tome um susto. Não se pergunta isso a um cristão. Mas vejamos que o diabo, esse ser maligno que aparece em muitas culturas, foi atraído justamente para Jesus. A primeira referência bíblica ao diabo está no livro de Jó, sendo Jó um homem reto e justo aos olhos do Senhor. No livro de Jó, o diabo dirige-se diretamente a Deus. Porque ele não procuraria um cristão como você?
Talvez fosse útil ver a que ações o diabo está ligado, na bíblia. Pobreza? Desastres naturais? Pestes? Morte física? Nenhuma dessas. Na 1ª carta de João às igrejas perto de Éfeso, ele comenta:
1Jo 3.8. Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
As ações do diabo estão ligadas ao pecado, àquilo que nos afasta de Deus. No livro de Jó, qual era o propósito do diabo ao inflingir sofrimento a um filho de Deus? Eis a fala da mulher de Jó:
Jó 2.9. Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre.
Mais importante que a morte de Jó (que o Senhor proibiu ao diabo) era o fim da integridade de Jó, a maldição a Deus. Era romper a aliança com o Senhor, dizer que não confia nele. Já imaginou o quanto essas palavras machucam um Pai? Eis a obra do diabo em nossas vidas - que desconfiemos de Deus, que rompamos nossa aliança com Ele. Com Eva, foi a ingenuidade de querer ser como Deus... mas o mal também é feito em pequenas parcelas, em muitos pequenos atos indignos para com o Pai. O diabo se aproveita da onisciência de nosso Pai para machucá-Lo...
Às vezes, a estratégia para nos arrastar ao pecado é semelhante ao que o diabo fez com Jó: sofrimento, angústia, solidão, pobreza, abandono. Onde está esse Deus que não nos protege? O Senhor raras vezes se manifestou a quem tinha muito; ele sempre procurou os que sofrem, que podem ter outras riquezas além de ouro, prata e poder. Às vezes, a estratégia é semelhante ao que foi feito aos reis Davi e Acabe: sedução, expectativa de gradiosidade, prazer. Para Jonas, foi a provável tranqüilidade em Tarsis. Com Jesus foi a expectativa de saciar a fome! O diabo sempre ofereceu algum alívio, enquanto servir ao Senhor provaria os homens em meio ao sofrimento. Não é mais fácil aceitar a mão estendida do diabo?
Aprendamos com o passado. Acabe uniu-se a Jezabel e serviu a Baal; ele morreu flechado em batalha, enganado por um espírito mentiroso (1Rs 22). Davi pecou e o profeta Natã disse que, se ele não tivesse se arrependido, morreria (2Sm 12.13). E a morte em pecado leva ao inferno. Jonas foi jogado ao mar tempestuoso por seus companheiros e engolido por um animal gigantesco (Jn 1.14-17). Jesus cancelaria o perdão da humanidade inteira! Repare que as ofertas do diabo, embora pareçam belas quando são oferecidas, são o caminho para a destruição, para o inferno. Exatamente vistosas como uma isca num anzol afiado.
No meio das provações, o diabo quase sempre lhe estenderá a mão, oferecendo o que é contrário ao ensino de Deus. Ele vai oferecer o que parece lindo, mas que você sabe, bem lá no fundo (pois Deus nos deixou sua semente) que é errado. Aceitar a mão do diabo é escolher o caminho que ele preparou, e esse é o caminho do inferno.
Busquemos a ajuda dAquele que é a vida, ao invés daquele que oferece somente o prazer.
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