domingo, 5 de julho de 2020

MARCOS, UM EVANGELISTA ENTRE PEDRO E PAULO

Marcos geralmente é retratado junto com um leão alado. Este é o símbolo da cidade de Veneza. O sarcófago de Marcos foi levado de Alexandria para Veneza por Rustico da Torcello e Bom da Malamocco em 828, quando o Califa pretendia usar as pedras das igrejas de Alexandria como material de construção. Alguns historiadores acreditam que o sarcófago de Alexandria contém os ossos de Alexandre o Grande, pois tem as exatas dimensões do túmulo vazio de Alexandre, nos subterrâneos da mesma cidade.

Quando o Evangelho de Marcos foi escrito, já havia um grupo de Cristãos. Esse grupo é mesmo anterior a Paulo, e começou com os seguidores de Jesus. Além dos Doze, e talvez mais 70 encarregados, incluía Estevão, Thiago irmão de Jesus, Lázaro, José de Arimatéia e uns tantos outros. E incluía também um certo Ananias lá em Damasco, na Síria, que foi quem acolheu Paulo em sua casa após o famoso evento de sua conversão.

Paulo liderou seu próprio grupo, sobre o qual Lucas escreveu a crônica de Atos. Pelo menos umas duas vezes, o grupo de Paulo se juntou ao de Jerusalém e conheceram mesmo Apolo, de Alexandria, no Egito, que já sabia sobre Jesus. Marcos, trocado e destrocado entre Jerusalém e Paulo, supostamente foi o redator da primeira versão do Evangelho, entre 66 e 70 d.C. Seu texto nasceu entre Pedro/João/Tiago e Paulo/Silas/Timóteo.

Embora algumas tradições coloquem Marcos como um ou mais personagens não nomeados dos Evangelhos, não há indícios claros de Marcos tenha andado com Jesus. Por isso, pensando em como Marcos iniciou uma tradição, é razoável procurar a origem dos elementos que ele traz em seu Evangelho. Assim, acredito, podemos ver os Evangelhos em sua gestação.

O TAL GALILEU
Em seu belo livro sobre a vida de Jesus, os irmãos Vigil reforçaram várias vezes a fama dos Galileus como brigões e  encrenqueiros. Essa imagem não podia deixar de ser mais verdadeira.

Curiosamente, os relatos que temos da Galiléia no período conturbado de 30-40 d.C., logo após a Crucificação, não citam Jesus, nem os Cristãos. São relatos dos movimentos de Zelotes, os seguidores de um certo Judas Galileu, que esperavam por um Messias para derrotar os Romanos e restituir o santo trono de Davi. Desse grupo saíram Judas Iscariotes e Simão Zelote, ambos do círculo mais próximo de Jesus. E mais tarde sairia também o general/historiador Flavius Josephus, de quem sabemos a maioria das coisas do séc. 1.

Atos 5
Interrogatório de Pedro e seus companheiros perante Gamaliel, mestre da lei e professor de Paulo

37. [fala de Gamaliel] Depois deste [Teudas], levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo consigo, mas também ele pereceu e todos quantos o seguiam foram dispersados.

Jesus e João Batista eram Galileus, mas, para quem imaginar um envolvimento entre os Zelotes e Jesus (os Saduceus e Fariseus de Jerusalém com certeza suspeitavam dessa relação), Flavius Josephus deu muito pouco crédito ao movimento dos Cristãos. Jesus (segundo Paulo e Marcos) também não deu crédito aos Zelotes; muito pelo contrário, repreendeu Pedro (outro Galileu) - no Getsêmani - por pegar em armas contra a guarda do Templo. No trabalho de Josephus, ele de fato comenta sobre a desunião dos Judeus como nação.

PAULO
Do grupo que Paulo passou a liderar, composto por Silas, Barnabé, Timóteo, Teófilo, etc sabemos que saiu João Marcos, um dos evangelistas, e cuja obra serviu de fonte para Mateus e Lucas, este último um médico que então servia como cronista das viagens de Paulo.

Tanto as crônicas das viagens (registradas meticulosamente no livro de Atos) quanto os Evangelhos são obras produzidas após o 1º Concílio, por volta de 40-50 d.C., onde os grupos de Paulo e de Pedro se encontraram na cidade turca de Antioquia. Pedro provavelmente chegou com Tiago filho de Alfeu e João Boanerges, citados no livro de Atos. Paulo então vinha de suas peregrinações pela Grécia e Pedro vinha da Judéia, onde tudo começou.

Quando João Marcos finalmente se dedicou a produzir o evangelho chamado de 'original' (66-70 d.C), ele tinha bons motivos para pensar que essa obra seria o pilar de uma Igreja.  Os Cristãos então já eram talvez umas 1000 pessoas espalhadas pelas cidades que Paulo visitou. Sabemos que já existiam as igrejas de Tessalônica, Galácia, Corinto, Roma, Jerusalém, Antioquia e Éfeso.

Paulo não andou com Jesus. Ele aprendeu do Rabi em sua perseguição anterior aos Cristãos, em nome dos Fariseus de Jerusalém, e de conhecimentos sobrenaturais dados a ele pelo próprio Cristo.

Embora Paulo fosse muito mais dedicado em criar um entendimento, em traduzir o conceito de um Messias para os Gregos, ele já escreveu algo sobre Jesus em suas primeiras cartas:

1ª Tessalonicenses 1
9. De fato, a nosso respeito, conta-se por toda parte qual foi o acolhimento que da vossa parte tivemos, e como abandonastes os ídolos e vos convertestes a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, 10. e aguardardes dos céus seu Filho que Deus ressuscitou dos mortos, Jesus, que nos livra da ira iminente.

1ª Coríntios 15
3. Eu vos transmiti primeiramente o que eu mesmo havia recebido: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; 4. foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5. apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze. 6. Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos); 7. depois apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos. 8. E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo.

2ª Coríntios 12
1. Importa que me glorie? Na verdade, não convém! Passarei, entretanto, às visões e revelações do Senhor. 2. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem - se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe 4. foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir.

Como esse visionário, Paulo se dizia 'inspirado por Cristo'. Lucas, seu cronista dedicado e mais tarde também um dos Evangelistas, por outro lado, era alguém que coletava estórias das pessoas. Por isso seu Evangelho parte de Marcos e ganha tão mais volume.

O trabalho de Marcos foi justamente convencer as pessoas de que Jesus já morto era o Messias, que Ele havia ressuscitado e seguiu, após isso, para a Galiléia. Ele interrompeu sua narrativa após a investidura de poder aos apóstolos, com mínimos detalhes sobre a pós-vida de Jesus. Dessa forma, quase tudo que sabemos sobre os dias e anos após a morte de Jesus vem do livro de Atos, com Paulo contando a Lucas sobre as pessoas que ele matou, já após 40 d.C.

O QUE O GRUPO DE PAULO CONTAVA SOBRE JESUS
E bastante singular que, embora Paulo tivesse semeado igrejas em toda volta do Mediterrâneo, as evidências de evangelhos que temos são de muito menos lugares: Egito, Israel, Grécia, Turquia e Roma. E ainda são evidências muito posteriores a Paulo, dos sécs. 2 e 3.

As cartas de Paulo não contam muito sobre Jesus. A Didache e o Pastor de Hermas também não. A cerimônia descrita por Plinio o Jovem também não. A vida de Jesus parece que foi introduzida pelos Evangelhos, depois do Cristianismo.

Abaixo seguem passagens do Evangelho de Marcos e suas correspondências no material de Paulo. Foi incluído o livro de Atos, por acreditar-se que seja uma descrição do grupo de Paulo anterior ao Evangelho de Lucas.

1. ministério de João Batista (Paulo não tem)
2. batismo de Jesus (não tem)
3. tentação de Jesus (não tem)
4. exorcismo na sinagoga de Cafarnaum (Atos 10.38, mas geral)
5. parábola das sementes (1Co 3.6)
6. rejeição de Jesus na Galiléia (não tem)
7. 1os discípulos (não tem)
8. parábola da lâmpada sob a cama (não tem)
9. cura do leproso  (Atos 10.38, mas geral)
10. cura da sogra de Simão Pedro  (Atos 10.38, mas geral)
11. exorcismos ao por do sol  (Atos 10.38, mas geral)
12. acalmando a tempestade (não tem)
13. demônio Geraseno (não tem)
14. parábola do vinho novo em odres velhos (não tem)
15. cura da filha de Jairo, chefe da sinagoga (Atos 10.38, mas geral)
16. cura da mulher com fluxo de sangue (não tem)
17. chamado dos Doze apóstolos (somente Cefas e Tiago filho de Alfeu, Gal 1.18-19)
18. cura do homem em Bethesda (Atos 3.06, 9.34, essa passagem é única de João)
19. Jesus é senhor do Sábado (não tem)
20. cura do homem com mão seca  (Atos 10:38, mas geral)
21. cura do surdo e mudo  (Atos 10.38, mas geral)
22. parábola do homem forte (não tem)
23. pecado contra o Espírito Santo (Atos 5.3)
24. quem são os irmãos de Jesus (Paulo usa muito esta denominação)
25. parábola do semeador (não tem)
parábola da semente de mostarda (não tem)
26. morte de João Batista (não tem)
27. alimentando 5000 (não tem)
28. Jesus andando sobre a água (não tem)
29. curas em Genesaré  (Atos 10:38, mas geral)
30. discurso sobre lavar as mãos (não tem, e na verdade Paulo como Fariseu dava muita importância à pureza)
31. cura da filha da mulher Siro-fenícia (Atos 10.38, mas geral)
32. cura do cego de Betsaida (não tem)
33. Jesus é o Messias (Atos 18.5 e 18.28)
34. transfiguração de Jesus (não tem)
35. exorcismo de um garoto (Atos 10.38, mas geral)
36. das crianças é o Reino (não tem)
jovem rico (1Tim 6)
37. Jesus previu sua morte, a caminho de Jerusalém (não tem)
38. sejam servos uns dos outros (Gal 5.13; na verdade Paulo fala muito sobre servir a Cristo e aos senhores. Jesus fala mais sobre igualdade/humildade)
39. domingo de ramos (não tem)
40. maldição da figueira (não tem)
41. autoridade de Jesus (1Tes 2.7, Gal 2.6 - Paulo inicialmente fala da autoridade dois Cristãos, apresentada como discrição e carinho; depois, reforça a autoridade das hierarquias, inclusive Romanas)
42. Jesus pedra angular (Atos 4.11, Efe 2.20, essa é uma fala de Isaías)
43. a César o que é de César (Atos 25.12, quando Paulo é julgado em Cesaréia, por Festo e Agripa e pede para ser enviado a Roma. Parece haver um movimento de criar amizade com Roma. Pelo menos Lucas sugere essa amizade, talvez num tempo em que os Judeus e Roma estivessem em Conflito)
44. Jesus maior que Davi (Atos 2.34)
45. 2ª vinda de Cristo (1Co 15.24)
46. vigiai pela volta do Senhor (1Tes 5.1-5)
47. unção de Jesus (não tem)
48. traição de Judas (Atos 1.16 e 1.25)
49. última ceia (1Cor 11.23-26)
50. prisão de Jesus (Atos 1.16, mas essa seria uma fala de Pedro)
51. interrogatório de Jesus perante o Sinédrio (não tem, mas Paulo passou pelo mesmo processo)
52. crucificação (Gal 2.19, 1Cor 1.13)
53. vinho com mirra (não tem)
54. Cristo morreu nas vésperas da Páscoa (1Co 5.7)
55. Embalsamamento de Jesus (não tem)
56. Ressuscitou ao 3º dia (Atos 2:24 e 10.40 são falas de Pedro, 13.30-31)

Como se pode ver, os relatos sobre Jesus fora dos Evangelhos é muito raso, algo como 'Roma foi uma grande cidade'. As primeiras obras Cristãs quase somente falam da morte de Jesus, sua Ressurreição e a promessa de um Reino Celestial. Os Evangelhos também são muito detalhados nessa parte. Essa devia ser a mensagem pregada por Paulo e seu grupo, junto com a tradição da Ceia.

Marcos introduziu muito mais detalhes, narrando Jesus como um exemplo a ser seguido. Tudo indica que sua fonte de informações foi o próprio Pedro.

CEFAS, CHAMADO SIMÃO PEDRO
*as datas aqui são confabulações a partir de registros históricos e bíblicos, que não se encaixam perfeitamente.

Paulo se converteu mais ou menos em 34 d.C., indo de Jerusalém para Damasco. Em 37 d.C, quando Calígula sucedeu o imperador  Tibério em Roma, Paulo voltou para Jerusalém. Talvez então tenha tido o 1º contato amigável com o grupo de Pedro. Com os conflitos que se iniciaram em Jerusalém, Paulo retornou para Tarso, cidade de sua família, e ficou ali entre 38 e 42 d.C.

Antioquia da Síria já tinha uma igreja. Barnabé fazia parte do grupo de Pedro e foi para Antioquia, onde ouviu sobre as pregações de Paulo. Barnabé então foi de lá para Tarso, à procura deste tal Paulo.

Eusebius de Caesarea (260-334 d.C.), em sua obra Historia Ecclesiastica, escreveu que  Herodes Agrippa I matou Tiago Boanerges (41 d.C.) e prendeu Pedro em Jerusalém, para ser morto após a Páscoa. Pedro foi solto por anjos  (Atos 12.1–19) e seguiu para Antioquia da Síria, depois Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (1Pe 1.1), chegando em Roma no 2º ano do imperador Cláudio (42 d.C.). No caminho, Pedro se juntou a Marcos e o levou como intérprete.

Eusebius denominou Marcos como o redator dos sermões de Pedro em 43 d.C., no 3º ano do imperador Cláudio, antes que Marcos seguisse para Alexandria.

Em 47 d.C, Paulo coletava donativos para a fome que se abateu em Jerusalém. Barnabé e Silas levaram essa ajuda e retornam com João Marcos. Em 48 d.C. Paulo partiu em sua 1ª viagem missionária, para Seleucia, Chipre, Pathos e Perga. De Perga, Marcos retornou para Jerusalém.

Paulo seguiu para Antioquia da Psidia, Iconium, Lystra. Ali ele reencontrou Barnabé. Seguiram para Derbe, depois retornam a Lystra e Iconium e então para Antioquia da Síria.

Em 49 d.C. os Judeus foram expulsos de Roma. Nesse ano, Paulo e Barnabé foram a Jerusalém, encontrar o grupo de Pedro, para o 1º Concílio da Igreja. De lá foram para Antioquia da Síria, onde reencontraram João Marcos. Ele e Barnabé seguiram para Chipre. Paulo e Silas foram para Síria e Cilícia.

Em 50 d.C. Marcos seguiu de Chipre para Alexandria. Lá, se estabeleceu como bispo até 60 d.C., quando seu Evangelho tomaria forma final. Depois, supostamente se juntou a Pedro em Roma (1Pe 5:13).

Entre 51 e 52 d.C. Paulo esteve em Corinto, com Silas e Timóteo. Lá ele escreveu Gálatas, 1ª e 2ª Tessalonicenses. Em 53 d.C. Paulo retorna a Éfeso, Cesaréia e depois Jerusalém. Voltando a Éfeso entre 53 e 54 d.C., encontrou Apolo, um Judeu de Alexandria. Para espanto nosso, esse Apolo já ouvira falar de Jesus (talvez a partir de Marcos).

Apolo foi instruído detalhadamente por Priscila e Áquila (o que mostra que os ensinamentos recebidos não eram tão bem cotados entre o grupo de Paulo), tornando-se depois um dos grandes pregadores. Nesse ponto, Apolo nos deixa a sugestão de que já existia um Evangelho.

Atos 18, em Corinto
4. Todos os sábados, ele [Paulo] falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os gregos.5. Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à pregação da palavra, dando aos judeus testemunho de que Jesus era o Messias.

A MISSÃO DE MARCOS
Atos 18
27. Como ele [Apolo] quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença [em Corinto] foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido, 28. pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.

Esse também é o conteúdo do Evangelho de Marcos. Desse ponto em diante, Marcos e Barnabé não aparecem mais na crônica de Lucas. Possivelmente estavam então andando independentes ou com o grupo de Pedro, que voltaria a falar de Marcos em suas cartas.

Aparentemente, Marcos elaborou seu texto enquanto era bispo de Alexandria (43-60 d.C.), a partir das pregações de Pedro (42-43 d.C.), que não nos ficaram em forma escrita direta. Marcos usou também como fonte as tradições sobre a Ceia e a Ressurreição que recebeu durante sua estadia com Paulo (47-48 d.C) e Barnabé (47-49 d.C.), supostamente um parente dele. Ao mesmo tempo que Marcos aprendeu do grupo de Paulo, a chegada de Apolo ao grupo em Corinto (53-54 d.C.) sugere que Marcos já iniciara uma igreja em Alexandria, e Apolo de certa forma devolvia a Paulo os ensinamentos.

SEPARANDO AS FONTES
Agora, podemos apontar Marcos o Evangelista como um mediador de informações entre dois grupos Cristãos: o de Pedro, que faltava sobre a vida de Jesus e não nós deixou registros independentes (quem sabe entremeados no Evangelho de João, que seguia Pedro e acaba citado por Lucas); e o de Paulo, que pregava a salvação no Último Dia a partir de uma vida de pureza Farisaica.

Entre essas tradições que Paulo ensinava, estavam a Ressurreição no Último dia:

1ª Tessalonicenses 4
16. Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do céu e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro.17. Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.

Filipenses 3
20. Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21. que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura.

No Evangelho de Marcos, de Pedro vieram os detalhes sobre a vida de Jesus, de Paulo vieram as tradições sobre a Ceia e a Ressurreição.

-------------------------

COISAS QUE CIRCULAVAM NA NET DO SÉC. 1
Basilica di San Marco, basilicasanmarco.it
Eusebius - wikipedia
Marshall T, Chronology of saint mark life, taylormarshall.com
Os Judeus na época de Cristo, loungecba.blogspot.com, jun/2020


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário!