sábado, 7 de setembro de 2019

Cristianismo com conservantes

Camp Zachary Taylor em Louisville, Kentucky/EUA, próximo à 1ª Guerra. Soldados Cristãos enforcando uma criança negra (provavelmente Cristã também). Resultado de algum crime racial, segundo a lei. Os sorrisos são pela santidade do ato. 

Recentemente, temos assistido ondas de Conservadorismo pelo mundo. Em uma pesquisa recente da Ipsos, 94% dos brasileiros disseram há menos de 1 ano que não se sentem representados por seus políticos. A crise econômica consumiu¹ o Brasil, então houve uma mudança notável nas atitudes políticas, sociais e religiosas. A mudança é particularmente evidente em questões de lei e ordem: hoje, mais brasileiros são a favor da legalização de execuções, menor idade penal e fim da liberdade condicional para indivíduos que cometem crimes hediondos.

Essa mudança para a direita foi acompanhada por um crescimento maciço nas igrejas evangélicas Históricas e Pentecostais, que constituem a maior parte do protestantismo brasileiro. A porcentagem de pessoas que se identificaram como evangélicas no Brasil cresceu de 6,6% em 1980 para 22,2% em 2010. A imensa maioria desses novos fiéis migra do Catolicismo para igrejas comandadas por televangelistas, mas um crescimento semelhante é observado entre os jovens que se declaram Ateus ou Agnósticos.

A opção pelo Conservadorismo então se deve a pelo menos duas causas simultâneas: a invasão do setor religioso pelas mega-congregações dos televangelistas e a crise econômica. Ambos são fortes impulsores culturais: as igrejas Neopentecostais se valem de mídia e estratégias empresariais de propaganda, incluindo inserção política. Ao introduzirem sua própria versão de cultura, chegam aos evangélicos de outras congregações e aos não-evangélicos através de discursos políticos, programas de TV, novelas, cinema, etc. A crise econômica, embora não seja novidade no Brasil, perturba muito o funcionamento das famílias e tradicionalmente abre caminho para a eleição de políticos Conservadores (ex. Getúlio Vargas, movimentos pró-militarismo, etc). Nesse momento, a crise encontra com candidatos ávidos pelo voto evangélico, fortemente regulado pelas congregações Neopentecostais.

Conservadores Cristãos

O Conservadorismo é uma filosofia que valoriza tradição, imperfeição humana, hierarquia e direitos de propriedade. Os conservadores apostam em organizações enraizadas na Idade Média, que justificam o favorecimento de uns em prejuízo de outros, como centralização estatal, hierarquias, corporativismo, militarismo, sacrifício de direitos pelo bem-estar social, senso de moral mais importante que os indivíduos. Trata-se de um conceito bastante volúvel: o Cristianismo foi considerado revolucionário pelos judeus do séc. 1, mas hoje se baseia em conceitos do séc. 19 e início do séc. 20 para se opor (como forma conservadora de ser) a filosofias liberais demais, como a Teologia da Libertação.

Sem dúvida podemos traçar uma linha de modificações evolutivas no Cristianismo, desde seu início. No séc. 1 eram reuniões às escondidas em casas ou no Templo, para falar sobre o amor ao próximo e um culto a Deus que independia de lugar físico. No séc. 3 representou a assimilação da mitologia hebraica por povos gentios, ao mesmo tempo em que os Cristãos deviam jurar sua fé, pois podiam ser presos e mortos. Nos séc. 4 e 5, tornou-se o ensino religioso da Europa e Oriente Médio, com templos e alianças políticas. Entre os sécs. 6 e 15, o Cristianismo assimilou tradições européias e gregas, ganhando ares diferentes em cada parte do mundo. Torturavam-se e queimavam-se os hereges, para vingar seus pecados ou riquezas negadas à Igreja. Houveram vertentes nórdicas, romana e bizantina, que chegaram a combater militarmente entre si. No séc. 15, o Cristianismo voltou à África e chegou às Américas. Nesse intervalo de tempo, lutava-se e morria-se para ganhar terras para Cristo (que era a mesma coisa que o rei), a despeito de matar todos ali. Nos sécs. 16 e 17 era importante interpretar corretamente a Bíblia, os dissidentes mereciam morrer. Ainda assim, proliferaram as misturas de Cristianismo com paganismos afro e europeus. Do séc. 18 em diante, o Cristianismo fez-se um oponente do Cientificismo, pois a verdade de Deus não combinava com as deduções lógicas dos homens: a Terra não podia ser redonda, não podia rodear o Sol, médicos eram profanos. No séc. 20, uniu-se a governos totalitários como controlador das populações, não faltando quem comandasse movimentos religiosos libertários. Um Cristão do séc. 1, pronto a despir-se de todo bem material e andar pelo mundo pregando o amor ao próximo e a divindade de Cristo não seria bem visto pelos televangelistas em seus salões imensos, fazendo exorcismos afro mediante transferência bancária.

Essa linha de modificações gerou continuamente Conservadores e Liberais, com o 1º grupo defendendo o estado anterior do Cristianismo e o 2º grupo o estado subsequente. Embora se tenda a valorizar o estado primal do Cristianismo, ele já foi perdido há muito. Atualmente e no Brasil, o Cristianismo encontra-se fendido entre Neopentecostais e Católicos. Boa parte da juventude de um e outro grupo migra lentamente para o Ateísmo, descontentes com um mundo religioso onde a Palavra e a Obra não se encaixam.

Os Católicos, estruturados entre a monarquia européia no séc. 9, sempre foram uma vertente Conservadora. Esse direcionamento mudou com o Concílio Vaticano II (1962-1965). A partir de então, Roma assumiu uma linha Liberal liderada por Xavier Plassat e Henri Burin des Roziers, que se dedicaram à defesa de grupos sem-terra. O arcebispo de Recife, Dom Helder Câmara, chegou a habitar uma casa modesta nas favelas da cidade para estar mais próximo das preocupações dos pobres. Mas o movimento Católico não foi em uníssono: na América Latina, o cerne da Igreja Católica se manteve Conservador e aliado aos governos ditatoriais, enquanto os mais Liberais como Gustavo Gutiérrez e Samuel Escobar (Peru), Leonardo Boff (Brasil), Juan Luis Segundo (Uruguay), Jon Sobrino (Espanha), René Padilla (Equador) e Orlando Enrique Costas (Porto Rico) se uniram para formar grupos de defesa dos mais pobres contra seus governos. Vários desse grupo foram perseguidos ou assassinados. Com o fim das ditaduras militares, a Igreja Católica voltou-se mais aos pobres e necessitados, mas já era tarde.

Os Neopentecostais se difundiram entre as camadas populares mais baixas a partir dos anos 1980, inicialmente como Liberais, mas ganhando logo os ares empresariais que levariam ao controle de redes de televisão e até partidos políticos. Seus atores no cenário público foram chamados “de Cristo”: “atletas de Cristo”, “artistas de Cristo”, “políticos de Cristo”, o que lhes empresta um título de credibilidade. Dedicaram-se a conquistar viciados em drogas, alcoólatras, doentes e mães solteiras que os Católicos haviam evitado, incluindo-os, bem curiosamente, dentro do Conservadorismo. Tendo a Igreja como forma de inclusão social, as classes mais pobres rapidamente aderiram a uma estrutura de governo que culpabiliza os menos favorecidos e pressiona seus semelhantes para a parte mais baixa da pirâmide de renda, onde a única “saída” é a inserção na Igreja. Da Igreja virá seu milagre financeiro, sua aprovação perante Deus.

A atuação dos Conservadores

"É o mesmo Deus que, na plenitude dos tempos, envia seu Filho para que, feito carne, venha libertar todos os homens, de todas as escravidões a que o pecado os sujeita: a fome, a miséria, a opressão e a ignorância, numa palavra, a injustiça que tem sua origem no egoísmo humano (Jo 8,32-34). Por isso, para nossa verdadeira libertação, todos os homens necessitam de profunda conversão para que chegue a nós o 'Reino de justiça, de amor e de paz'”. (Medellín - Colômbia, 1968)

Chama-nos a atenção este pequeno texto escrito pelos bispos na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em 1968. Mais de 50 anos depois, acontecimentos recentes retratam o uso da violência, da mentira e do medo de boatos como meios supostamente “indispensáveis” para garantir a liberdade do povo e a governabilidade.

Em sua quase totalidade, os Conservadores vêem Deus na moralidade, na “forma correta” de ser e de viver. Essa base não julga os líderes, corretos por definição, mas apenas aos mais baixos na escala. Não é diferente da posição dos Fariseus nos tempos de Jesus, dos Bizantinos, dos obreiros da Inquisição. A “forma correta”, hoje defendida como o diamante da teologia em algumas congregações, tem uma base muito política e organizadora da sociedade: se há regras precisas, há quem faça tais regras (geralmente por uma interpretação mais creditável da Bíblia), que esteja suficientemente próximo da casta dos Numes ou nobres, e que possua assim o controle ou guia do povo. Não são os Cristãos comuns, entretanto, nem os de sandália, sem capas e alforges que Jesus enviava: em todo tempo da Cristandade, pelo menos do séc. 4 em diante, os líderes do Cristianismo sempre foram das famílias mais ricas e poderosas. O Conservadorismo trabalha pela manutenção desses líderes, essenciais à ordem pública, que representam um compromisso em manter a sacralidade das propriedades, hierarquias, distinções e dinheiro. Não é uma questão de direito, mas de merecimento; e merecimento por onde Deus escolheu que você nascesse.

Essa forma de organizar o pensamento e a sociedade garante que o Reino de Deus não seja aquele Liberal, desvelado no Sermão da Montanha ou na lavagem dos pés dos seguidores, por Jesus, mas seja garantido ao “jovem rico” desde seu nascimento, que de outra forma não teria como alcançá-lo pelos meios de Cristo. Hoje, sobretudo no meio Neopentecostal, tanto televangelistas como seus mais confiáveis e mais influentes estão entre os grandes empresários brasileiros. Antes da Revolução Francesa, era de praxe que o alto clero Católico fosse de famílias nobres, possuidoras de grandes propriedades e até exércitos. O grande milagre da fé, então, se torna que os mais pobres e oprimidos se façam coniventes e apoiadores desse sistema, vendo Jesus como o filho humilde e benfazejo de Deus, porém herdeiro de todas as riquezas, que passeia por cidades de ouro e esmeraldas. Os pobres próximos a esse nobre o exaltam e obedecem, os ricos sentem-se aceitos em sua companhia, e ações contra ele tornam-se obra do Maligno.

Conservadorismo nos baixos níveis

A imensa maioria dos brasileiros Cristãos, sejam Católicos, Protestantes Tradicionais ou Neopentecostais, não faz a menor idéia de como ou porque um certo tipo de pregação chega a sua igreja, ao mesmo tempo que chega em centenas ou milhares de outras. Também desconhecem qualquer história do Cristianismo, transpondo o texto bíblico de 3 ou 2 mil anos atrás no Oriente Médio para o Brasil atual, como se fosse uma espécie de continuidade, um jornal de ontem. A situação mais comum é que se lhes tragam uma idéia, já garantida pela credibilidade do sacerdote, que está ligada a alguma imposição de Deus no Velho Testamento, uma visão profética ou uma necessidade premente nesses últimos dias da Terra. Às vezes, alguns testemunhos pessoais emocionados dão abertura para falar de assuntos como o pecado de roupas ou cabelos curtos (uma versão moderna do pecado de tecidos diferentes, de Levítico), da bebida (não está na Bíblia, mas na Confissão de Fé da igreja, o que é equivalente), de algum ícone demoníaco da Disney (certamente um sinal da besta) ou de uma novela que converte crianças em homossexuais (está lá, em Levítico).

No Brasil, não é comum que os Cristãos sirvam-se de literatura ou websites feitos para esse público. Aqui, o filtro de informações se faz principalmente por seleção de emissoras de TV aberta e os contatos em minúsculas mensagens, fotos comentadas ou vídeos repetidos exaustivamente nas redes sociais. Boa parte dos usuários dessas redes são analfabetos funcionais. No 1º mundo, entretanto, os canais pagos, jornais e websites Cristãos são poderosos formadores de opinião nesse público, geralmente atento aos pronunciamentos de irmãos empresários, artistas ou políticos.

As "notícias Conservadoras do evangelho" contam histórias sobre ativistas anti-aborto e as "conversões" de gays em heterossexuais, acontecimentos em Israel, escavações arqueológicas da Arca de Noé ou alguma cidade tomada pelos hebreus no livro de Josué. Direitos LGBT, aborto e legalização de drogas são regularmente enquadrados como ameaças ao modo de vida Cristão. Por exemplo, vários desses sites no Brasil fizeram campanha para o pregador e inflamatório Marco Feliciano presidir a comissão de direitos humanos no Congresso. Não pelo seu alinhamento com decisões históricas sobre direitos humanos na ONU ou Haia², mas por um posicionamento bastante inflexível e velhotestamentário sobre diversas questões.

O Instituto Lifeway costuma realizar pesquisas de opinião pública e trouxe algumas visões de religiosos sobre várias questões. Os Cristãos basicamente acreditam no Céu e que as pessoas por natureza são boas e cometem pequenos pecados (mas eles próprios apóiam medidas drásticas para manutenção da ordem). Também discordam quanto à existência do Inferno (essa é mais uma crenças dos Católicos), mas afirmam a fé Jesus como única forma de Salvação (embora, como discutido previamente, discordem radicalmente Dele acerca de quem herdará o Reino). Os Evangélicos, em especial, acreditam em uma Graça divina que é imerecida, mas precisa ser invocada pela pessoa através de sua filiação a uma igreja. A frequência ao templo (denominado Casa de Deus) é um indicativo da ligação entre a pessoa e Deus e, portanto, de Deus com a pessoa. Quanto à igreja ou o pastor como formadores de opinião, os Cristãos são variados: no Brasil, em especial, foi esmagador o peso do voto Cristão a favor de medidas conservadoras, mesmo que essas fossem contra a direção da Igreja (Católica).

50% dos Conservadores duvidam do aquecimento global, subindo para 85% entre os Evangélicos e indo a 93% entre os Conservadores Evangélicos (curiosamente, esse não é um tema abordado em sermões). 66% dos Conservadores não acredita na necessidade de medidas para preservar o ambiente, o que chega a 75% entre os sem formação superior. Esse público, de baixa formação técnica e Conservador compõe a maioria entre os Protestantes, chegando à quase totalidade entre os Neopentecostais. No Brasil, compõem também grande parte dos Católicos. Lembrando que os Conservadores de hoje já foram os Liberais dos anos 1980, os Liberais de hoje não ocupam nenhuma posição particular em relação ao Cristianismo (uma vez que os Cristãos fizeram uma opção pelo Conservadorismo, mesmo contra suas lideranças, no caso dos Católicos), mas de certa forma encontram-se em posição de serem repelidos.

Iniciativas como a Teologia da Libertação, hoje, encontrarão mais oponentes que nos tempos da Ditadura. Não apenas o Estado militarizado, filiado às necessidades de exploração do país por capitais estrangeiros (o que sempre gerou grandes ganhos entre os governantes, em qualquer parte do mundo); mas também a própria população explorada, pelos quais pretendiam lutar, que através da Igreja adere ao ideal de uma submissão que será eventualmente premiada pelos superiores. Como se o capital não fosse distribuído entre a população pelas regras vigentes, mas viesse talvez do Céu, de acordo com o merecimento de cada um. É a Teologia da Prosperidade evoluída.

Perspectivas


Trata-se de uma apaziguamento social não visto desde a Igreja e o Estado separam-se. No Leste Europeu e na América Latina, onde o Capitalismo não chegou a se intrometer seriamente e a economia basicamente gira em função de empresas estrangeiras, pode-se ganhar algum dinheiro em relação à situação atual. Mas se dependermos do empresariado interno, as Igrejas precisarão trabalhar bastante. Teremos perda completa das tecnologias nacionais e do patrimônio ambiental. É o modelo de “desenvolvimento” atualmente seguido pelos países subsaarianos, onde se vêem as mais altas desigualdades sociais do mundo. E o Estado, inerentemente corrupto (na América Latina isso chega a ser piada), agora partilhará tal corrupção com a Igreja. Nos últimos anos, as denúncias contra pastores lavando dinheiro de políticos têm anunciado isso.

Quanto ao Cristianismo, é uma perda pior do na Idade Média. Lá, eram povos pagãos aceitando um Cristianismo desejoso de dinheiro e poder. Embora a empresa “Igreja” só tenha a crescer nesse modelo, talvez chegue o dia em que Jesus vá à porta do jovem rico pedir-lhe entrada no seu reino. Mas já será o tempo de Ele mesmo ser escorraçado dali pelos novos Fariseus.

A despeito da escolha da foto, ela retrata o comportamento mais Conservador que pude pensar, dos estadounidenses vencedores da Guerra, esmagando os direitos da mesma minoria negra que lutou com eles e constituiu as oposições, na época, ao governo dos antepassados de Trump.

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¹ Como já analisava Karl Marx em seu antigo estudo sobre o Capitalismo, trata-se de um sistema instável. Ele se baseia em que trabalhadores pobres vendam sua mão de obra a empresários ricos. Esses trabalhadores no entanto são os consumidores das empresas e, à medida que empobrecem, também as empresas são danificadas. Atualmente, entra nesse jogo o sistema mundial de créditos, que suplementa o trabalhador com dinheiro virtual em troca de pagamentos parcelados. No fim, isso também sustenta as empresas, mas lembremos que é apenas um outra empresa, maior ainda, tirando lentamente as verbas de trabalhadores e empresas menores, que são seus consumidores. Em algum tempo, ela (ou o sistema de créditos) vai quebrar também.

² Cada país possui seu próprio sistema de leis. No entanto, essas leis podem ser usadas por governantes ou facções contra o próprio povo ou outros povos. Por isso, foi criado um tribunal internacional, baseado em diretivas universais de ética, para julgar líderes políticos. O tribunal de Hague ou Haia (Holanda) foi proposto na Conferência de Paz de Paris em 1919, após a 1ª Guerra. Sua criação no entanto se deu em 1937, pela Liga das Nações (https://www.hrw.org/tag/hague)

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Ao invés de ler, pergunte a posição do seu líder

Aragão J, Pesquisa mostra as heresias mais comuns nas igrejas modernas, Gospelprime.com, 29/out/2014
Augusti W, Padre Ticão, Os cristãos que tentam difamar a Teologia da Libertação e sua missão de paz, Cartacapital.com.br, 22/ago/2019
Castro FA, Precisamos falar sobre o (neo)conservadorismo no Brasil, Justificando.com, 6/nov/2018
Christian right - wikipedia
Conservatism - wikipedia
How the religious typology groups compare.., Pewforum.org, 24/ago/2018
Polimédio C, The rise of the Brazilian Evangelicals, Theatlantic.com, 24/jan/2018
Popovici AF, The Psychology of religious representations, Journal of Experiential Psychotherapy / Revista de PSICHOterapie Experientiala, v. 19, n. 4, 2016
Protestant pastors’ views on the Environment, Lifewayresearch.com, 2013
Souza JMA, Conservadorismo moderno: esboço para uma aproximação. Serviço Social & Sociedade, n. 122, p. 199-223, 2015
The Catholic religion in Brazil, Travel-brazil-selection.com
The Protestant religion in Brazil, Travel-brazil-selection.com
Willians A, Are you ready for the financial crisis of 2019?, Nytimes.com, 10/dez/2018

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