sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O evangelho dos desconstrutores


Texto original furtado copiosamente do Ministério Sementes de Cristo. Mantenha sigilo.

2Tm 3.1-5Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 

O amor que temos por nós mesmos é uma de nossas causas de impedimento para amarmos ao próximo e a Deus. Todo o pecado procede do amor egoísta que temos por nós mesmos. Não que esse amor seja de todo ruim: Jesus mandou que amássemos ao próximo como a nós mesmos, sem excluir nenhum dos dois. Mas quando reforçamos o amor a nós mesmos, somos recompensados de forma previsível, o que é ser recompensado DUAS vezes; uma pela recompensa do amor que nos protege, outra porque essa ação diz que somos SENHORES de nós mesmos. Amar ao próximo, por outro lado, não traz recompensa. Se traz, é um "amor com anzol", que na verdade é amor a nós mesmos. Amar ao outro só por ele mesmo só pode ser recompensado por Deus. Isso exige nossa fé, e o nosso EU não é lá dos melhores, que se satisfaça com a fé.

Quando seguimos a Jesus e andamos com Ele, deixamos de lado o amor próprio e passamos a amar ao outro, ai passamos a amar a Deus. Nossos objetivos não existem mais e passamos apenas a termos como objetivo salvar vidas e almas, anunciando a Jesus o Salvador, falando de seu amor e demonstrando este amor. Simplificando, não complicando ainda mais a vida das pessoas.

Jesus certa vez contou que aquele que se exalta SERÁ humilhado. Em seguida olhou os fariseus e os acusou de fechar o Reino dos Céus aos homens e a si mesmos em suas complicações, que só desviam os homens da vontade de Deus acerca do amor e santidade (Mt 23.12-13).

NÃO NOS CABE SER ACUSADORES, mas sim restauradores de pessoas. Jesus não veio acusar ou punir, mas sim ensinar e remediar. Certamente não podemos resolver todos os problemas do mundo, mas precisamos fazer a nossa parte com fé que Jesus fará a Dele, transformando os corações e os convertendo em amor. O amor Dele é grande e inexaurível, grande o suficiente para contaminar as pessoas para que deixem de amar a si mesmo para amar ao outro, se alegrar com a alegria do outro e chorar com a tristeza do outro. Nossos problemas, ainda que sejam problemas, ficam em segundo plano SE passamos a tentar a ajudar a que o próximo resolva o seu com Cristo.

Loucura? Sim, Ele mesmo anunciou que o seu ministério seria chamado loucura perante os homens.

Nossas angustias somem, porque damos ânimo a angustiados. Ele nos convocou a essa tarefa. Nossas verdades desaparecem, para que a verdade da palavra Dele brilhe diante dos olhos do próximo. Nossos desejos são satisfazer desejos, nossas ações são para edificar e não destruir. Nossos passos são pequenos, mas caminham numa única direção. Não construímos barreiras: nós destruímos muros.

Não somos fortes, porque na nossa fraqueza é que somos sólidos em Cristo. Tentamos ser firmes, mais vacilamos e nos arrependemos, por não sermos consumidos em nossas falhas, mais agradecidos pela misericórdia derramada.

O amor próprio é o que o mundo ensina e cobra. Mas esse amor próprio nos destrói e nos afasta de Deus. Por nos amarmos, ACHAMOS QUE SOMOS MERECEDORES DE ALGUMA COISA. Não somos! Achamos que somos justos. E nem passamos perto de saber o que é justiça! Achamos que podemos agradar a Deus e achamos que o decepcionamos. Sempre buscamos os nossos interesses e furamos fila, deixando os interesses dos outros para depois. Primeiro eu, depois eu, depois eu e aí QUEM SABE os outros. Se aparecer algo bom, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Egoísmo... Somos muito egoístas e ainda achamos que somos amantes de Deus e do próximo. PODEMOS CONQUISTAR O AMOR DELE  SE NÃO TEMOS SEQUER O NOSSO AMOR?

Quem somos? Nada somos sem o Espírito de Deus em nós! Portanto devemos nos deixar sermos guiados e pendermos para o lado do vento que vem dos céus. Soprado do trono do Rei, que nos dá animo e nos impulsiona a praticarmos as boas obras.

Por isto somos apenas pó. Mais quando o nosso Rei Jesus dá ordem, a poeira do pó se junta e se cola e dá liga, então participamos do corpo de Cristo e ninguém pode ser contra nós, por que o Rei está agindo através de nós. E o Rei só age através de nós, se estivermos dispostos a amar como Ele nos amou. Ai podemos dizer que, em nós também está consumado, pois já não vivemos em nós mesmos mais Cristo em nós vive.

Somos diferentes, mais o amor nos une e por isto sabemos respeitar as nossas diferenças que convergem para o que é perfeito. Em Cristo. Somos moldados até que tenhamos nos tornado sem mácula, quando nos deixamos ser lavados pelo sangue do cordeiro então, por meio de água e pela palavra estamos prontos para adentrar ao reino que nos está preparado desde a fundação do mundo. Pois foi nos dada uma marca que é Cristo. E não é uma marca para vermos, mas para mostrarmos aos demais. Essa marca não nos pode ser tirada, ainda que tentem arrancá-la, ela não sai, porque nada pode nos separar do amor que está Nele.

Obrigado meu Rei, por me amar primeiro para que eu soubesse que o amor é bom e poderoso.

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