O louvor da sua igreja é extravagante? Não? Então você está fora do mover de Deus. É exatamente isso que algumas pessoas têm dito àqueles que não aderiram a um dos mais novos métodos de adoração.
No Brasil, os representantes mais conhecidos deste estilo de louvor congregacional são Davi Silva, Mike Shea, Ludmila Ferber, David Quinlan e Ministério Diante do Trono. Em linhas gerais, essa tendência afirma a necessidade de uma adoração sincera, abundante, espontânea, totalmente guiada pelo Espírito de Deus. Para estes a palavra “extravagante” fala da atitude do adorador, a qual deve sobrepujar os padrões formais e expressar sua adoração em termos de liberdade e espontaneidade. Nesta perspectiva, o verdadeiro adorador voa como águia, ruge como leão, salta como coelho, canta de costas para o público, além de rolar pelo chão quando tocado por Deus. Para os adoradores extravagantes o que vale é romper com os paradigmas religiosos, manifestando através do louvor congregacional uma adoração desprovida de frieza espiritual. Segundo estes, tudo é válido desde o riso incontido ao choro histérico por parte dos adoradores.
Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Em nenhum momento as Escrituras Sagradas nos ensinam a cantar extravagantemente. O Novo Testamento não nos concede respaldo teológico para que entoemos cânticos cuja inspiração é de cunho delirante. Ora, vale a pena ressaltar que o nosso louvor ainda que emocionado deve ser absolutamente racional.
Ah! Que saudade do louvor onde Cristo era o foco da adoração. Ah! Que saudade do tempo em que se cantava e entoava cânticos por missão! Lembro-me de momento maravilhosos onde a igreja prostrava-se em adoração ao Senhor cantando a Deus com coração contrito e quebrantado.
Prezado amigo, diante de tanta extravagância alguma precisa ser feita, os valores do reino de Deus precisam ser resgatados, e o evangelho de Cristo vivenciado.
Amados, mais do que nunca é imprescindível que reflitamos a luz da história sobre o significado e importância da Reforma. Acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos, até porque, somente agindo desta forma poderemos sair deste momento preocupante e patológico da igreja evangélica brasileira.
Uma nova reforma Já!
Renato Vargens
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