Essa postagem foi copiada de http://bereianos.blogspot.com/2011/06/ricardo-gondim-nega-volta-de-cristo-e.html. Estou repassando em 1ª mão porque se trata de alguém influente "no meio evangélico", e alguém que merece ser ouvido. Peço atenção ao vídeo, em especial:
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por Leonardo Gonçalves
A palavra “Maranata” (1Co 16.22) deriva-se da junção de duas palavras na língua aramaica, que unidas significam “o Senhor vem” ou “Vem, Senhor”. Na época do Velho Testamento, o Rei viajava para fazer justiça. Um mensageiro do rei ia adiante dele tocando a trombeta e advertindo o povo: “O Rei está vindo, Maranata!” Aqueles que esperavam por justiça desejavam a vinda do Rei. O povo da terra a ser visitada preparava-se para sua chegada, limpava e reparava os caminhos, demonstrando assim obediência e desejo de agradar ao Rei. A palavra parece ter sido usada como uma “senha” entre os cristãos da igreja primitiva em meio às perseguições, e provavelmente foi neste sentido usada pelo Apóstolo Paulo.
O uso da palavra entre os cristãos para identificar-se faz alusão à forte crença da igreja primitiva que esperava um retorno de Cristo literal. Esta crença estava tão presente nos dias dos primeiros cristãos, que Lucas registra em Atos dos Apóstolos:
“E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. (Atos 1.9-11)
Há ainda muitos outros textos que mencionam a vinda de Jesus e a esperança do crente (Mt 16.27; Lc 21.27, 34-36; 1Co 1.7,8; 1Ts 5.23; 1Tm 6.14). De fato, este era o evento mais aguardado pelos primeiros cristãos e a percepção da realidade deste evento e sua proximidade era uma espécie de combustível para aquela igreja. “Eis que ele vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, inclusive aqueles que o transpassaram”, escreve o apóstolo João em Apocalipse (Ap 1.7). Foi este mesmo apóstolo que registrou as alentadoras palavras do mestre:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.1-3)
Nada disso é novidade para o leitor da bíblia. Crer na segunda vinda de Jesus é um pilar básico do cristianismo sem o qual é impossível se identificar como cristão. Sei que a vasta maioria dos nossos leitores crê realmente na vinda de Cristo. Então, por que enfatizar deste modo a doutrina acerca da Segunda Vinda?
O que acontece é que o senhor Ricardo Gondim, um homem que se diz pastor, e que portanto deveria ser arauto de Deus e tal como o mensageiro do rei que foi descrito no primeiro parágrafo, anunciar o retorno do Salvador, chafurdou de vez na heresia e negou a realidade da vinda de Jesus, relativizando-a, chamando-a de utopia, e assim enveredou de vez no terreno dos falsos profetas. Para tal façanha, ele recorreu aos escritos de um apóstata alemão chamado Jurgen Möltmann, escatólogo de linha liberal do século XX. O pior de tudo é que ele fez isso em um congresso para pastores da Betesda, o que me leva a crer que esta igreja está se transformando em uma fábrica de hereges. A prova da incredulidade do sr. Gondim pode ser vista no vídeo à seguir:
Acerca deste acontecimento, o pastor Renato Vargens, escritor, palestrante e colunista deste blog, escreveu em seu blog pessoal: “o pastor da Assembléia de Deus Betesda adentrou por caminho de liberalismo teológico e apostasia”. “Negar essa doutrina é a perda do maior referencial de esperança da igreja. É levar a fé a um ponto de letargia que para nada mais serve”, disse o pastor Geremias do Couto, escritor, palestrante e teólogo pentecostal ontem no twitter.
Amigos, eu bem poderia escrever-lhes sobre a espúria teologia de Moltmann, mas deixarei isso para outra ocasião. Neste momento, basta dizer que a citação direta do texto de Moltmann e a aprovação da sua “Teologia da Esperança” (pois assim se chama o seu famoso livro de escatologia com tendências idênticas àquelas propostas pelo teísmo aberto ou teologia do processo), é a prova cabal de que Gondim há tempos deixou de beber nas fontes sagradas para embriagar-se das heresias de Charles Hartshorne, Jurgen Moltmann, Overback, etc. Gondim definitivamente trocou Jesus por Nietzsche, Paulo por Karl Marx, Pedro por Clark Pinnock e o céu pela terra.
Quanto à medonha afirmação de que o céu é uma utopia e que o Reino de Deus é apenas uma revolução realizada pelo homem neste mundo, deixo ao pastor Ricardo às palavras de Paulo em 1Coríntios 15.19:
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”.
Gondim, acorda! Você foi ordenado para ser arauto do rei, e não porta-voz do inferno!
Maranata.
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Vale um comentário aqui. É muito interessante o que Gondim fala sobre buscar bons valores, nortear-se por Cristo para ir a esse "horizonte utópico". De fato, nenhum de nós jamais poderá SER como Jesus, simplesmente porque temos dentro de nós um pecado com o qual precisamos lutar dia a dia. Além disso, Jesus nos mostrou que apenas Ele, e não nós mesmos - por nossa força, ensinamento e vontade - pode nos libertar desse fardo. Não se trata de algo utópico, e sim da necessidade que temos da Graça divina.
Na China, o filósofo Confúcio (551-478 a.C.) desenvolveu uma doutrina moral que busca a perfeição da pessoa através do estudo e prática de valores morais. São bons valores a seguir, se você quiser ser uma pessoa melhor. De fato, muitas religiões apresentam valores morais louváveis como humildade (símbolo do budismo), fidelidade (induísmo), caridade (espiritismo), devoção (islamismo), etc. [Fica a pergunta: por qual QUALIDADE moral são conhecidos os cristãos?] O confucionismo em especial não pode ser chamado de religião, porque dispensa o elemento divino/sobrenatural. A filosofia grega também trabalhava esse tipo de "aperfeiçoamento do ser humano", aos poucos desvinculando os bons valores do divino e atribuindo-os à razão. Como no confucionismo.
Se fazemos algo semelhante com o cristianismo, tornando Jesus um ser "utópico", não há porque não seguirmos o confucionismo, ou a filosofia grega. Seriam tão bons quanto! O cristianismo não pode ter um Jesus "utópico", um Jesus que seja menos do que a bíblia afirma, que não tenha estado entre nós em carne, osso e sangue para dizer palavras vindas diretamente de Deus, para nos redimir perante o Pai e nos garantir um lugar junto ao Criador. Esse Jesus "bem real" disse claramente que voltaria para resgatar aqueles "que guardam os seus mandamentos" e fazer um novo mundo. Isso não significa que não sejamos responsáveis por esse mundo aqui, e que não vamos ser cobrados pelo que fazemos a ele perante Deus. Fomos feitos para cuidar do mundo que Deus criou, e não uma coisa descartável qualquer. Gondim fala bem sobre cuidar do AQUI e AGORA, mas passa por herege mesmo quando discorda do que a Bíblia diz. Que Deus o corrija nisso.
A razão humana naturalmente nos convida a assoberbarmo-nos e pensar que podemos dispensar Deus. Sendo uma razão que foi gerada junto ao pecado, não haveria como isso ser diferente! Se Deus não cabe em nossa razão, nos afastamos Dele. E não adianta tentarmos encaixar Ele na nossa filosofia, no nosso entendimento... Nietzche tentou, Carl Sagan tentou, Dawkins desistiu. Pedro mesmo tentou entender a Deus, quando viu Jesus transfigurar-se e juntar-se a Moisés e Elias.
Mt 17.1. Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
Jesus quis mostrar aos mais próximos a Sua natureza. Quando eles tentaram encaixar-Lo em seu próprio conceito de pessoas que devem ser reverenciadas, Jesus mostrou que era superior a tudo aquilo. Isso acontece quando tentamos colocar Deus em nossos moldes, quando tentamos colocar uma explicação para Ele que a nossa razão reconheça. Mas, assim, colocaríamos a razão acima de Deus! Ele certamente rejeita tal condição, como rejeitou no monte.
Por mais elaborada que seja nossa razão, e por mais que ela crie dentro das nossas mentes um mundo semelhante ao mundo externo, ao mundo que Deus fez, não é o mesmo. É o mundo que NÓS conhecemos, que NÓS criamos, não o mundo DELE. O Senhor fez um mundo de complexidade tal que o exploramos até hoje, e nos dotou de uma mente que também exploramos ainda... Quanto a Ele, o Senhor simplesmente requer nossa fé, e Ele subjuga a nossa razão com a pergunta que fez a Jó e seus companheiros:
Mt 17.1. Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, e transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
Jesus quis mostrar aos mais próximos a Sua natureza. Quando eles tentaram encaixar-Lo em seu próprio conceito de pessoas que devem ser reverenciadas, Jesus mostrou que era superior a tudo aquilo. Isso acontece quando tentamos colocar Deus em nossos moldes, quando tentamos colocar uma explicação para Ele que a nossa razão reconheça. Mas, assim, colocaríamos a razão acima de Deus! Ele certamente rejeita tal condição, como rejeitou no monte.
Por mais elaborada que seja nossa razão, e por mais que ela crie dentro das nossas mentes um mundo semelhante ao mundo externo, ao mundo que Deus fez, não é o mesmo. É o mundo que NÓS conhecemos, que NÓS criamos, não o mundo DELE. O Senhor fez um mundo de complexidade tal que o exploramos até hoje, e nos dotou de uma mente que também exploramos ainda... Quanto a Ele, o Senhor simplesmente requer nossa fé, e Ele subjuga a nossa razão com a pergunta que fez a Jó e seus companheiros:
Jó 38.4. Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
E ficamos quietos, vendo Gondim falar de um Jesus "utópico" ou filosófico. Graças a Deus que ele engana só a si mesmo.
AGORA QUE JÁ CONHECE NO QUE SE TRANSFORMOU O Srº. RICARDO GODIM, APROVEITA E TIRA AQUELE TEXTO RIDÍCULO DO "BRASIL EVANGÉLICO" DE AUTORIA DELE QUE VOCÊS POSTARAM, POIS GODIM JA ESTA DANO SINAIS DE QUE SAIO DO CAMINHO DA PALAVRA A UM BOM TEMPO, MAS ACHO QUE VCS NÃO O PESQUISARAM A FONTE, ANTES DE PUBLICAR AQUELE TEXTO SEM NOÇÃO DELE, O CARA TA FALANDO SÓ "ERESIA" ULTIMAMENTE, TALVES AGORE VCS CONCORDEM COM O MEU COMENTARIO SOBRE AQUELE TEXTO. "PESQUISA MELHOR A FONTE
ResponderExcluirANTES DE POSTAR OS TEXTOS"
Ainda não sei seu nome... A fonte é bem conhecida. Embora seja verdade que o Ricardo Gondim não anda muito bem na praça (e concordo com você sobre as heresias), continuo defendendo o que foi postado. Claro, ali está a opinião dele, não a minha ou a sua. Como eu disse, opinião é opinião. Se você tem um bom texto em oposição, mande para cá. Se você tiver um email, batemos um papo. Fabrizio
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