Todos nós temos nossas bolinhas brancas (leia-se: nossos pecado, e se você são sabe deles, eles sabem de você). Duvidar que Deus possa nos amar apesar deles é o 1º pecado que fazemos contra ele, pois deixamos de amá-lo acima de todas as coisas. Colocamos um defeito em Deus, uma bolinha branca que o faria como nós, um pecado que Ele por definição não tem. O pecado sempre frutifica, e a partir desse ponto acabamos dando um diabólico mal uso para "amarás ao teu próximo como a ti mesmo": passamos a desconfiar do nosso próximo. Passamos a seguir "não amarás ao teu próximo nem a ti mesmo, porque são ambos filhos de Deus, que também não vos ama".
Quase ouço um leão rondando, enquanto escrevo isso e penso nas minhas próprias bolinhas brancas, bem escondidas que estão.
Quase ouço um leão rondando, enquanto escrevo isso e penso nas minhas próprias bolinhas brancas, bem escondidas que estão.
Assim como um pai sabe resolver os problemas do filho, Deus sabe resolver os nossos problemas. Ele sabe o que fazer para devolver os nossos defeitos, que são nossa própria obra, mas é preciso confiar Nele. Ser cristão não habilita ninguém a confiar em Deus, há quem até ache que dificulta toda a coisa. Confiar num homem-de-deus cuja simples santa presença te salva de si mesmo, num conjunto de "regras salvadoras" se torna uma possibilidade, uma coberta bem quente e grossa que nos protege de nós mesmos e de Deus. Mas sempre será preciso um dia abraçá-lo de verdade como Pai, e perguntar o que Ele quer que façamos.
Já será um grande passo.
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