Em tempos de multimídia, segue uma lista de vídeos e filmes que você não pode (ou não deveria) deixar de ver. Boa pedida para a família. Clique nas imagens para ver os trailers.
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A jornada: uma viagem no tempo, 2002 (direção Rich Christiano). Estamos no ano de 1890. O professor de seminário Russel Carlisle (David Morin) acaba de escrever uma tese entitulada “A Mudança dos Tempos”. O seu livro está prestes a receber o aval e apoio da diretoria do seminário quando o seu colega, Dr. Norris Anderson (Gavin Macleod) levanta uma objeção. Ele acredita que a tese do Dr. Carlisle poderia ter um grande impacto sobre as gerações vindouras. Utilizando uma máquina secreta do tempo que contruiu, o Dr. Anderson envia o Dr. Carlisle ao futuro, a uma distância de 100 anos, onde ele terá a oportunidade de verificar, com seus próprios olhos, o resultado de sua tese. O filme é uma lição sobre a importância que damos ao nome de Deus.
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Cartas para Deus, 2010 (direção David Nixon & Patrick Doughtie). Filmes com crianças sempre tocam fundo. Tyler é um garoto com câncer que remete cartas para Deus através dos correios. Obviamente, a agência não sabe como entregá-las. O carteiro é um homem que perdeu a família e se afunda no alcoolismo. Preocupado em entregar as cartas, ele se aproxima de um pastor e de seu chefe. Quando começa a ler as cartas, torna-se amigo do menino e de sua família, passando a principal confortador daquelas pessoas. À medida que Tyler piora, Deus responde as cartas através da vida desse homem, que se transforma e move uma grande mudança em toda a vizinhança. Simplesmente emocionante.
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Corajosos, 2011 (irmãos Kendrick). Seguindo a tradição de filmes voltados para a família, os irmãos Kendrick trazem aqui um estudo do que a Bíblia fala sobre ser pai. Um grupo de policiais compartilha sua experiências familiares e profissionais, quando a morte da filha de um deles faz o pai buscar na Bíblia o remédio para sua família, que estava se esfacelando. Os amigos o seguem, sendo cada um confrontado com as tentações e pressões para abandonarem seu propósito. Maravilhosamente, a cada um Deus provê ajuda para persistirem. Recomendadíssimo para todos os homens.
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Eu sou, 2010 (diretor John Ward). Os Dez Mandamentos, como nunca antes visto, fornece a estrutura desse irresistível drama filmado em Los Angeles. Um herdeiro desesperado; uma bela repórter; um detetive vingativo; um advogado carismático - todas essas vidas se cruzam levando a intensas escolhas que colocarão à prova a moral e a fé de cada personagem. Com a orientação de um misterioso estranho (Deus), essas almas perdidas buscam respostas a fim de descobrir que o caminho para a salvação está mais próximo do que imaginam. Nas palavras do próprio protagonista "cada ação é uma avalanche de acontecimentos".
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O porto (Le Havre), 2011 (diretor Aki Kaurismaki). Marcel Marx é um boêmio que se exilou voluntariamente na cidade portuária de Le Havre, onde exerce a profissão de engraxate - que não lhe dá dinheiro, mas lhe permite ficar mais próximo das pessoas. Marx vive feliz em uma rotina que consiste do trabalho, seu bar preferido e sua esposa Arletty. O destino coloca em seu caminho o jovem imigrante africano Idrissa, procurado pelas autoridades por viajar ilegalmente dentro de um container que iria para Londres. Enquanto sua esposa fica gravemente doente e internada em um hospital, a única coisa que Marx pode fazer é combater a indiferença humana e ajudar o jovem imigrante a chegar até sua mãe, na Inglaterra. Com otimismo cristão e a solidariedade de seus vizinhos, ele presencia um verdadeiro milagre em sua vida e todos que o cercam.
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Café, 2011 (diretor Marc Erlbaum). Não é um filme cristão, naquele modelito da Graçafilmes. Dentro de um café, tudo ocorre como em uma espécie de novela, com pequenos eventos e pessoas se interligando aos poucos. O lugar é freqüentado por apaixonados, amantes, policiais, traficantes, asistentes sociais, famílias, drogados. Embora cada um cuide de seus próprios assuntos em suas mesas, num computador ou conversando, vão se destacando estórias únicas. Em especial uma garota que invade um computador e faz a revelação de ser Deus conhecendo e fazendo com que tudo e todos ali acontecessem. E ela aparece pessoalmente, dando provas do que fala, anunciando simplesmente que aquilo não era o mundo real. Qual o sentido de todos os eventos ali, então? Para ela, era simplesmente um pedido para que uma mensagem fosse entregue, para que uma ponta de fé aparecesse. Por detrás desse filme, o mais constante sinal de Deus: “eu estou aqui, o tempo todo”.
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“A Letra Que Mata” (título original: Dangerous Calling, 2008) é uma espécie de suspense que conta sobre a política interna de uma igreja batista do interior do EUA. No filme, fica em foco a vida do novo pastor e sua esposa, quando assumem a liderança de uma igreja mal-vista, com histórico de várias mortes misteriosas. Eles vão aos poucos descobrindo que a igreja é, nos bastidores, manipulada pela Sra. que os abriga em sua casa. Ela é uma espécie de beata astuta, impõe à igreja a forma um grupo moralista comandado por ela mesma. Impressiona a sutileza das suas ações para obter o que quer e o sofrimento psicológico do filho único, que executa seus planos e carrega toda uma vida de humilhações impostas pela mãe. Em segundo plano, aparecem as relações difíceis entre o pastor e sua esposa com a comunidade, vistos como pessoas para quem “é preciso mostrar o que eles querem ver”. A igreja é mal-vista por ser uma espécie de clube fechado, um grupinho seleto de pessoas ditas santas...
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Não sendo um filme “cristão” tradicional, dificilmente um filme falaria mais sobre Deus. E apesar da participação do astro Brad Pitt, também não se trata de uma produção hollywoodiana. É um daqueles filmes ricos em detalhes, para ser vistos mais de uma vez, que nos faz pensar durante e após ele. Nos acontecimentos marcantes envolvendo uma família na época da 2ª Guerra, o filme contrasta a todo momento o duelo entre a “natureza” do pai e a “graça” da mãe, cada um delineando o pensamento dos filhos à medida que crescem e desembocam na vida adulta (presente) de um deles. Nada norteia mais esse duelo que as próprias palavras do diretor, ao iniciar o filme: “A graça não tenta agradar a si mesma. Aceita ser menosprezada, esquecida, escanteada. Aceita insultos e ofensas. A natureza só quer agradar a si mesma. Obriga os outros a agradá-la também. Tem prazer em controlar, em impor sua vontade. Encontra motivos para ser infeliz quando o mundo inteiro está resplandecendo ao seu redor, e o amor está sorrindo através de todas as coisas”.
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Os Dez Mandamentos. Para quem já viu o famoso épico de 1956 (diretor Cecil B. DeMille), esse filme não é uma re-edição dele. Lançado em 2007, os diretores Bill Boyce e John Stronach fazem uma construção cinematográfica sobre o livro de Êxodo, assim como o filme anterior, mas com um enfoque especial nas pessoas que participaram da vida de Moisés. Cada dificuldade, cada alegria deles é retratada. O filme expõe uma personalidade muito rude dos hebreus na época, o que ficou bem interessante. Além disso, a tecnologia atual permitiu fazer efeitos incríveis em cenas como as pragas do Egito, a coluna de fogo e a abertura do Mar Vermelho. Filme altamente recomendado. Não consegui trailers em português... Veja também Moisés discutindo com Josué.
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Anos 70 nos EUA. Jonathan Sperry é um senhor que mora sozinho e de repente é incluído no círculo de amigos de três garotos do seu bairro. Com um modo muito próprio de falar sobre Deus, ele aos poucos ensina aqueles meninos a usarem os ensinamentos cristãos para resolverem os problemas da sua vida. Isso inclui enfrentar valentões, outros garotos e senhores mal-humorados. Com muito bom-humor, o filme contrasta a vida madura de Sperry com o mundo das crianças. Rico em exemplos de vida e fiel no retrato da infância na década de 70, o filme ainda traz um final surpreendente, que remete a vermos quão grande pode ser a participação de Deus em nossas vidas.
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“Inabalável” conta a história verídica de Amy Newhouse. Após voltar de uma missão na África, Amy se dá conta de que precisa interferir com sua comunidade. Ela funda um grupo de oração muito pouco freqüentado, até que sua saúde piora e ela descobre ser portadora de um câncer. Lutando com a doença, Amy leva toda a escola a orar por seu re-estabelecimento. A doença, no entanto, piora: diante do aparente “não” de Deus, todos desanimam e começam a desacreditar que um milagre possa acontecer. Em sua luta e sofrimento, porém, Amy vai aos poucos minando a resistência das pessoas mais duras e ensinando-lhes uma fé em Deus acima do possa resultar, acima do que possa acontecer.
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Jan Austin quer vender carros usados da pior forma, e é exatamente como ele faz negócios em sua concessionária. Prometendo muito mais do que ele pode cumprir, ele fará o que for necessário para vender um carro. Seu jeito manipulador influencia todos os seus relacionamentos, até sua esposa e filho não confiam nele. Mas enquando Jay trabalha em restaurar um clássico conversível, ele começar a ver que Deus está trabalhando no seu restaurar também. Enfrentando a realidade de como ele verdadeiramente conduz a si próprio, Jay Austin começa a jornada de sua vida quando aprende a honrar a Deus com seus negócios, suas relações e sua vida!
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Quem nunca teve que enfrentar grandes desafios na vida? A diferença entre o vencedor e o perdedor pode estar em sua fonte de apoio. Em seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor não consegue levar seu time, o Shiloh Eagles, a uma temporada de vitórias. Por isso, todos começam a vê-lo como um derrotado e a direção da escola pensa em demiti-lo. Em casa, as dificuldades também o jogam mais para o fundo do poço. A esposa quer muito ter um filho e, depois de alguns exames, o casal descobre que o problema está com ele. Como os tratamentos de fertilidade são caros, a idéia do filho é deixada de lado. Depois de tantos reveses, o pensamento de desistir de tudo lhe passa pela cabeça. Até que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé. E é na oração e na leitura da Bíblia que Taylor descobre a força da perseverança para vencer. Depois de descobrir que a Bíblia pode ser a solução para sua vida, Taylor passa a usá-la no trabalho, contagiando os jovens que treina e promovendo mudanças na vida deles também. A direção é de Alex Kendrick (que também é o ator principal) e a distribuidora é a Sony Pictures. Mesmo quem não entende nada de futebol americano (ou ache o esporte muito violento, como é o meu caso), pode se emocionar com essa produção que relaciona a fé em Deus às lutas e situações do dia-a-dia. Embora certas situações e o desempenho dos atores deixem um pouco a desejar em alguns momentos, a produção tem qualidade comparável à dos típicos filmes hollywoodianos. A trilha sonora também ajuda bastante. Dá para se promover boas discussões sobre fé prática, estudo da Bíblia, oração e testemunho.
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O filme Prova de Fogo (Fireproof) é uma belíssima história sobre fidelidade, amor e companheirismo. Mais um filme dos irmãos Kendrick, criadores do famoso filme Desafiando os Gigantes. O filme conta a história de um bombeiro, Caleb Holt (Kirk Cameron). Caleb é um profissional exemplar, porém em seu casamento as coisas não andam nada bem. Depois de aceitar um desafio proposto por seu pai (Através do livro diário O Desafio de Amar), a fim de salvar o seu casamento, Caleb faz um propósito e decide transformar o relacionamento com sua esposa. A partir daí, sua vida começar a mudar e Caleb consegue reacender a chama do amor em seu casamento. Prova de fogo traz ação e emoção para você e toda sua família. Com certeza irá fazer com que você veja a vida de uma maneira diferente.
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Um Sonho Possível talvez não tenha sido feito para ser um filme cristão. Pelo menos, não há nenhum indício de que poderia ser, mas é uma história real e Deus age sobre pessoas reais. O filme conta sobre a história de Big Mike (o verdadeiro Mike Oher), um adolescente muito mais velho que a sua turma, com um lar destruído e sérias dificuldades de aprendizado. Big Mike é negro, obeso e filho de uma mãe viciada, cresceu num bairro de marginais. Ele finge indiferença e burrice, beirando aparentar deficiência mental: quanto menos envolvimento com o que acontece ao seu redor, menor será a dor. Um dia Big Mike cruza o caminho da família Tuohy: Leigh Anne é a mãe, uma perua rica, mas consciente e de valores cristãos; seu marido é um ex-jogador de basquete que comprou vários restaurantes da franquia de fast-food Taco Bell e vê o dinheiro entrar sem muito esforço; e seus dois adoráveis filhos, entre eles o esperto S.J., que se torna o melhor amigo de Big Mike.
A família muda a história de Big Mike ao acolhê-lo em sua casa, e depois ao conhecer sua realidade, acolhe-o como um filho. Big Mike ainda não é um bom aluno, mas com a ajuda da família melhora na escola e deixa transparecer uma fabulosa agilidade para defender quem está ao seu redor. A família busca desenvolver essa habilidade dele nos jogos de futebol americano, o que leva Big Mike a ser disputado pelos melhores times universitários. Embora pareça a princípio um daqueles filmes de superação, o filme deixa claro o milagre que podemos fazer pelos semelhantes, se buscarmos neles o que têm de bom. Em troca, a presença de Big Mike na casa vai restaurando na família o que estavam perdendo aos poucos: o sentido das verdadeiras amizades, a comunhão, o ato de agradecer pelo que possuem.
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Em “Num Piscar de Olhos” aquilo que poderia ser um passeio perfeito transforma-se em uma terrível encruzilhada para o detetive David Ramsey (David A.R. White), a bordo de um iate particular no mar do México. O chefe de polícia de David o alerta sobre uma ligação criminosa entre o capitão do barco e seu proprietário. Investigando o dono do barco, David vê sua esposa e amigos desaparecerem misteriosamente, num grande clarão. Mas não é tudo: esse dia repete-se várias vezes, ele acordando em cada manhã exatamente no mesmo dia em que todos somem. Tentando entender o que acontece, aos poucos David percebe que uma oportunidade de escolher seu futuro está sendo lhe dada, e Deus apenas espera que ele faça a decisão certa.
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Por volta de 1500, Martinho Lutero é um jovem padre iniciando sua carreira religiosa e que se confronta, logo no início de sua vida espiritual, através de andanças e viagens, com uma realidade de vícios e desvios entre os clérigos, que o atormentava. Lutero vê o enriquecimento e a vida opulenta tornar-se o principal interesse de seus companheiros de batina. Após formado em teologia, ele escreve suas 95 teses e as torna públicas, para que todos tomem conhecimento dos erros da Igreja Católica. Nos tempos da Inquisição, Lutero desafia a suposta santidade dos cléricos e participa dos movimentos políticos na Europa, que levariam a Alemanha a uma unificação e, pessoalmente, dá início às traduções da Bíblia para idiomas populares, a fim de que fosse lida por todos. Fundador do Protestantismo, sua história promoveu o surgimento de uma nova visão do cristianismo baseada na Bíblia e definiu as bases do mundo que viria a partir de então.
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Um filme baseado em fatos reais, O Fazendeiro e Deus conta a história de Angus Buchan. Ele é um fazendeiro de origem escocesa que se muda para a África do sul. Angus é muito trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação em Zâmbia fica perigosa, ele decide mudar-se para KwaZulu Natal e recomeçar do zero. Morando num trailer, com a ajuda de Simeon Bhengu, um zulu que se oferece para o trabalho, a família Buchan luta para instalar-se nesta nova terra. À medida em que as dificuldades se avolumam, Angus mergulha num misto de medo, fúria e desespero. Contraindo amizade com um pastor Metodista local, Angus vai sendo trabalhado por Deus e aos poucos deixa de buscar riquezas, à medida em que encontra em Deus a felicidade, a paz e o sucesso familiar. Na fazenda Shalom, Angus um dia desafia publicamente os fazendeiros a esperar por um milagre, cultivando batatas em meio à total aridez. Os milagres em sua vida estavam apenas começando...
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Invictus não foi feito para ser um filme cristão. Há pouquíssimas menções sobre Deus nas falas do filme. Apesar disso, o filme é carregado de valores bíblicos como obediência, fé, humildade e sobretudo perdão (veja a postagem Jesus não era Cristão). Trata-se de uma estória de fundo fortemente real, sobre os acontecimentos na África do Sul após a eleição de Nelson Mandela e o fim da lei de segregação racial (Apartheid). Mandela salva da extinção o time de rugby "branco" que representava o país, após várias derrotas. Ele propõe que os negros do país perdoassem os brancos e os tratassem como irmãos, depositando sua fé no time, ao mesmo tempo em que constitui um governo onde brancos e negros trabalhassem juntos. O filme expõe a pobreza e as diferenças sociais no país, ao mesmo tempo em que mostra o poder do perdão para construir um mundo diferente, apesar de uma história de ódio e dor. O episódio (real) é uma lição de como valores podem transformar um país.
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O Peregrino (título original O Progresso do Peregrino) é a filmagem de um dos livros mais lidos no Ocidente. Foi escrito em 1678, na Inglaterra, como uma forma explícita de propagar a teologia protestante, num tempo em que a igreja inglesa proibia quaisquer serviços religiosos fora dos templos. O livro usa uma linguagem medieval, que hoje só conhecemos através dos contos-de-fadas (certamente, quem lê o livro ou assiste o filme tem essa impressão, pois era a linguagem da época de John Bunyan, o autor). O Peregrino conta a viagem de um homem que lê a Bíblia e se decide ir até Deus. Ele parte sozinho por um longo caminho, seguindo um mapa que lhe foi dado pelo Evangelista, em busca da cidade onde mora o Rei. O filme apresenta os pecados, tentações e provações como obstáculos, monstros, amigos e inimigos que Cristão (o protagonista) conhece e enfrenta em sua jornada. Preocupado com ser fácil de entender e ao mesmo tempo pautado na Bíblia, esse é um filme recomendado para adultos e crianças verem juntos.